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Geral Terça-feira, 07 de Novembro de 2023, 08:30 - A | A

07 de Novembro de 2023, 08h:30 A- A+

Geral / TEMPO DA SECA

Falta de umidade no solo ainda atrapalha plantio de soja em Mato Grosso na safra 2023/24

Comparado à safra anterior (2022/23), o atual ciclo está ainda mais atrasado, sendo que no ano anterior, os produtores já haviam plantado uma porcentagem maior da área destinada à soja

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A semeadura nas lavouras de soja em Mato Grosso está ocorrendo a um ritmo mais lento do que a média dos últimos cinco anos. Isso se deve principalmente à irregularidade das chuvas e à falta de umidade no solo. Até o dia 3 de novembro 83,32% dos cerca de 12,2 milhões de hectares destinados ao ciclo estavam semeados. Esta situação indica desafios significativos para os produtores na safra 2023/24.

Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a média dos últimos cinco anos, é de 88,61% da área de soja semeada no estado nesta época. Já na temporada 2022/23 os produtores haviam plantado 93,57% da área até 4 de novembro. Ou seja, comparado à safra anterior (2022/23), o atual ciclo está ainda mais atrasado, sendo que no ano anterior, os produtores já haviam plantado uma porcentagem maior da área destinada à soja.

Impactos nas lavouras

A situação nas lavouras mato-grossenses é considerada preocupante, com algumas propriedades tendo suas máquinas paradas por até 15 dias devido à falta de chuvas. Isso pode resultar em perdas de produtividade e, potencialmente, na necessidade de replantar áreas afetadas. Os produtores que enfrentam atrasos significativos podem ter que considerar o replantio de áreas afetadas, o que implica custos adicionais. Além disso, a disponibilidade de sementes para o replantio é uma preocupação, uma vez que a oferta pode ser limitada.

- Atraso na semeadura: O ritmo de semeadura está abaixo da média dos últimos cinco anos e também está atrasado em comparação com o ano anterior. Isso indica que os produtores estão tendo dificuldades para plantar suas lavouras no prazo usual.

- Irregularidade das chuvas: A irregularidade das chuvas é um fator significativo que está atrapalhando os trabalhos nas lavouras. As chuvas inadequadas ou insuficientes podem prejudicar o processo de semeadura e o desenvolvimento inicial das plantas.

- Ausência de umidade no solo: A falta de umidade no solo é um desafio adicional, pois as sementes de soja requerem um solo adequadamente úmido para germinar e crescer. A ausência de umidade pode levar a uma taxa de germinação mais baixa e a um desenvolvimento prejudicado das plantas.

- Porcentagem de semeadura: Até o dia 4 de novembro, cerca de 83,32% dos 12,2 milhões de hectares destinados ao ciclo da soja já estavam semeados. Isso significa que uma parte substancial das lavouras ainda não foi plantada, o que pode ter implicações na produção e no rendimento.

A agricultura é altamente dependente do clima, e a falta de chuvas e umidade pode resultar em atrasos na semeadura, baixa produtividade e possíveis perdas na colheita. Os produtores devem continuar monitorando o clima e adotar estratégias adequadas para lidar com essas condições desafiadoras. A monitorização constante do clima e a tomada de decisões estratégicas são cruciais para minimizar perdas e otimizar a produção agrícola.

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