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Internacional Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 15:06 - A | A

10 de Março de 2025, 15h:06 A- A+

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Irã, China e Rússia realizam exercícios navais conjuntos

Presidente americano disse que "não está nem um pouco" preocupado com demonstração de força dos três adversários

NECTAR GAN
DA CNN

Navios de guerra do Irã, China e Rússia iniciaram os exercícios conjuntos anuais no Golfo de Omã nesta segunda-feira (10), refiorçando laços militares enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derruba alianças ocidentais de longa data.

Os exercícios “Security Belt-2025”, que acontecem perto do porto iraniano de Chabahar, são o quinto exercício naval conjunto que o Irã, a China e a Rússia realizam desde 2019, segundo a mídia estatal chinesa.

Analistas há muito veem os exercícios como uma demonstração da crescente parceria entre as três potências autoritárias, à medida que buscam compensar a influência dos EUA e desafiar a ordem global liderada pelo Ocidente.

Mas este ano, a ótica é ainda mais pronunciada, pois Trump interrompe a aliança transatlântica – uma pedra angular da segurança ocidental por décadas – ao abraçar a Rússia às custas da Ucrânia e pressionar os aliados asiáticos a pagar mais pela proteção dos EUA.

Questionado sobre os exercícios no domingo (9), o presidente americano disse que “não está nem um pouco” preocupado com a demonstração de força dos três adversários dos Estados Unidos.

“Somos mais fortes do que todos eles. Temos mais poder do que todos eles”, ele falou à Fox News a bordo do Air Force One.

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Preocupações têm aumentado em Washington sobre a parceria estratégica emergente entre China, Rússia, Irã e Coreia do Norte, que os legisladores dos EUA descreveram como um “eixo de autoritarismo, autocratas e de ditadores”.

O medo é que uma hostilidade compartilhada em relação aos Estados Unidos esteja cada vez mais levando esses países a trabalharem juntos – amplificando a ameaça que qualquer um deles sozinho representa para Washington ou aliados, não apenas em uma região, mas talvez em várias partes do mundo ao mesmo tempo.

Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos abraçou abertamente Vladimir Putin em uma tentativa de acabar com a guerra na Ucrânia falando diretamente com Moscou, enquanto deixava Kiev e os aliados europeus de lado.

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