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Internacional Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 10:32 - A | A

20 de Janeiro de 2025, 10h:32 A- A+

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Trump discursa antes da posse: “Vamos tomar de volta nosso país”

Presidente eleito dos EUA discursou em último comício, antes da posse, para celebrar a vitória nas eleições presidenciais do ano passado

GALTIERY RODRIGUES
DO METRÓPOLES

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou neste domingo (19), em Washington D.C., durante comício para a militância republicana, com a intenção de celebrar a vitória nas eleições presidenciais de 2024. ” Vamos conseguir tudo de volta. Vamos acabar com esse reinado de política falha e corrupta”, disse.

Ele retomou alguns temas de sua trajetória e promessas feitas durante a última campanha, na qual derrotou a democrata Kamala Harris. Ele prometeu recuperar a economia do país, promovendo a geração de empregos. Além disso, atacou imigrantes, com promessa de expulsão dos que estão em situação ilegal, já a partir dos primeiros dias de mandato.

A fala de Trump ocorre na véspera da posse como 47º presidente dos EUA, marcada para esta segunda-feira (20). Esta foi a primeira vez que ele fez um grande discurso na capital do país, depois do 6 de janeiro de 2021, quando o Capitólio foi invadido por seus apoiadores contrários ao resultado da eleição.

“Amanhã, ao meio dia, fecha a cortina desses quatro longos anos de declínio da América e começamos um novo dia da força e prosperidade americana, com dignidade e orgulho”, começou Trump.

 

O comício deste domingo, chamado de “Make America Great Again Victory Rally”, começou às 16h, no horário de Brasília, e ocorreu no ginásio Capital One Arena.

Expulsão de imigrantes

Ovacionado pelo público presente, ele prosseguiu o discurso anunciando o que pretende fazer no início do governo:

“Vamos parar essa invasão em nossas fronteiras, vamos retomar nossa riqueza. Vamos trazer de volta lei e ordem para nossas cidades. Vamos trazer patriotismo a nossas escolas, acabar com essa ideologia de esquerda das nossas escolas, forças militares e nosso governo. Vamos fazer a América grande novamente”.

Mais adiante, no discurso, ele foi ainda mais claro sobre a situação dos imigrantes:

“Amanhã, quando o sol se por, a invasão das nossas fronteiras vai ter parado. E todas as pessoas que entraram ilegalmente nas nossas fronteiras, vão voltar, de uma forma ou de outra, para casa”, explicitou Trump.

“Vitória épica”

Durante a fala, o presidente eleito lembrou a expressividade da vitória obtida por ele nas eleições e destacou o fato de ter vencido em todos os sete estados-pêndulo. “Há 75 dias, conseguimos uma vitória épica, a maior que nosso país já viu. Vencemos em votos populares e varremos em todos os sete estados-pêndulo, em grandes números”, expôs Trump.

Ele mencionou, ainda, a quantidade de votos obtidos em comunidades que tendem a votar ou apoiar candidatos do partido democrata, como afro-americanos, hispânicos norte-americanos e latinos imigrantes.

“Ganhamos o maior número de votos afro-americanos na história do partido republicano. Conseguimos mais votos hispânicos do que qualquer republicano jamais conseguiu antes. E também homens e mulheres latinos, além de jovens, urbanos, suburbanos, rurais. Todos se juntaram a nós em números recordes. Eles tentaram nos derrubar, mas éramos grandes demais. Eles foram varridos, para usar apenas um termo educado”, expressou.

Acordo de cessar-fogo em Gaza

Trump falou, também, sobre o acordo de cessar-fogo no Oriente Médio, referindo-se ao conflito entre Israel e Hamas, em Gaza, que durou um ano e três meses. Ele atribuiu o resultado das negociações à sua vitória nas eleições, reduzindo o protagonismo e atuação do atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden.

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“O mais lindo dessa semana é que conseguimos um acordo de cessar-fogo, o primeiro passo para garantir uma paz duradoura no Oriente Médio. E esse acordo só poderia ocorrer como resultado da nossa vitória histórica em novembro. Eu sei que o Biden está dizendo que foi ele quem fez o acordo. Bom, antes de mais nada, nunca teria acontecido se eu não tivesse sido eleito presidente”, disse ele.

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