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Internacional Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025, 16:13 - A | A

26 de Fevereiro de 2025, 16h:13 A- A+

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Trump diz que Putin terá que fazer concessões em negociações com a Ucrânia

Presidente dos EUA não especificou, no entanto, quais seriam essas flexibilizações

MICHAEL WILLIAMS
DA CNN

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, terá que fazer concessões nas negociações para acabar com a guerra na Ucrânia, de acordo com declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira (26).

O republicano, no entanto, não comentou quais seriam essas concessões.

“Sim, ele fará”, disse Trump quando questionado se Putin fará concessões para acabar com o conflito no leste europeu. “Ele vai ter que fazer isso. E eu acredito que, porque fui eleito, essa guerra chegará ao fim.”

“Também acredito que se eu não tivesse sido eleito, se este governo não tivesse vencido as eleições com muita margem, a guerra continuaria por muito tempo e ele iria querer ficar com tudo”, acrescentou.

Questionado sobre quais concessões o líder russo teria que fazer, Trump respondeu que “não quer dizer agora”.

O presidente americano também rejeitou a possibilidade de adesão da Ucrânia à Otan, a aliança militar ocidental.

Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

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A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto. 

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