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Polícia Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11:41 - A | A

12 de Março de 2025, 11h:41 A- A+

Polícia / CASO NERY

Justiça de Mato Grosso manda 3° sargento da PM cumprir prisão temporária em escola de formação

Decisão Judicial isola o acusado na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP) para garantir sua segurança e a integridade das investigações

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

O 3° sargento da Polícia Militar, Teixeira Pena Vieira, investigado por seu suposto envolvimento no homicídio do advogado Renato Nery, foi encaminhado para cumprir prisão temporária na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP). A medida foi determinada pela juíza Silvana Ferrer Arruda, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, que ainda ordenou que o suspeito mantenha distância dos demais policiais também investigados no caso.

Em seu despacho, a magistrada enfatizou a necessidade de garantir a integridade física do policial militar, ressaltando os riscos inerentes ao exercício de sua função.

“Considerando a informação de que o autuado é Policial Militar, determino seja expedido ofício ao responsável pelo local para que adote as medidas necessárias e imediatas visando a garantia da integridade física e da própria vida do apresentado, assegurando, inclusive, a sua permanência em local seguro, uma vez que é policial militar, e, por conta do exercício dessa função, pode ter problemas sérios com relação à sua segurança”, declarou a juíza.

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A medida foi decretada no âmbito da Operação Office Crime: A Outra Face, deflagrada na o dia 6 de março para apurar o assassinato do advogado Renato Nery, baleado na frente de seu escritório, na Capital, em julho de 2024. Além de Heron, três outros policiais militares e um caseiro – apontado como executor do crime – também estão sob investigação.

Após ter sido considerado foragido, Heron Teixeira se entregou na tarde desta sexta-feira (7) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP). 

Heron também foi alvo da Operação Simulacrum, que investigou um grupo de mais de 60 policiais militares suspeitos de 24 mortes em simulações de confrontos e foi denunciado pelo Ministério Público.

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