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Polícia Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 08:14 - A | A

06 de Setembro de 2024, 08h:14 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO ÁGATA OESTE

Mulher é presa com Skunk em ônibus e, no dia seguinte, ligada a uma encomenda com mesas recheadas de cocaína

Cão farejador de Gefron indicou a presença de drogas em duas mesas rústicas no bagageiro, que após desmontadas localizaram 19 tabletes de cocaína, tendo como destinatária a mesma mulher presa no dia anterior

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na manhã da última quarta-feira (4), durante a Operação Ágata Conjunta Oeste, uma ação integrada entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Exército Brasileiro, o Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para combater crimes transfronteiriços na fronteira Brasil-Bolívia, no estado de Mato Grosso, um ônibus da linha Porto Velho (RO) - Açailândia (MA) foi abordado no km 728 da BR-070, na saída do município de Cáceres (MT).

Durante a operação, a equipe de fiscalização solicitou que os passageiros identificassem suas bagagens, e uma mala permaneceu sem dono. Ao inspecionar essa bagagem, foram encontrados seis tabletes de skunk escondidos entre as roupas, uma droga de alta potência derivada da cannabis. Além disso, na mesma mala, os policiais localizaram dois recibos de encomendas, ambos em nome de uma passageira que já havia sido fiscalizada.

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Com essas evidências, a mulher foi identificada como proprietária da mala e presa em flagrante. Apesar da prisão, ela se recusou a fornecer qualquer informação sobre o destino do entorpecente ou outros envolvidos no transporte da droga.

No dia seguinte da Operação Ágata Conjunta Oeste, durante a fiscalização de outro ônibus da linha Porto Velho (RO) - Colatina (ES), o canil do GEFRON foi acionado para inspecionar o veículo. O cão farejador indicou a presença de drogas no bagageiro, onde havia uma encomenda suspeita: duas mesas rústicas embarcadas em Porto Velho com destino a Macaíba (RN).

Para surpresa da equipe, a destinatária das mesas era a mesma mulher presa no dia anterior por posse de skunk. Essa descoberta levantou suspeitas de que a mulher estivesse envolvida em uma rede mais ampla de tráfico de drogas, utilizando diferentes rotas e métodos para o transporte de entorpecentes. As investigações seguiram para aprofundar as conexões dessa rede de transporte ilícito.

Ao desmontarem as mesas, os policiais descobriram 19 tabletes de substância análoga a cloridrato de cocaína, somando aproximadamente 19,4 kg. Com essa apreensão, a operação resultou na captura de cerca de 25 quilos de drogas atribuídas à mesma mulher que havia sido presa no dia anterior.

Esses resultados destacam a eficácia da Operação Ágata Conjunta Oeste, que, por meio da cooperação entre a PRF, o Exército Brasileiro, o GEFRON e a ABIN, conseguiu desarticular uma parte significativa de uma rede de tráfico de entorpecentes na fronteira Brasil-Bolívia. A operação reforça a importância da integração entre as forças de segurança para enfrentar o crime organizado e proteger as fronteiras do país.

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