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Política e Eleições Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, 13:40 - A | A

31 de Outubro de 2024, 13h:40 A- A+

Política e Eleições / OPERAÇÃO "BILANZ"

Assembleia Legislativa de Mato Grosso exonera ex-CEO da Unimed Cuiabá preso em operação da Polícia Federal

Os presos na operação são suspeitos de causar um rombo de R$ 400 milhões na cooperativa

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Contratado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o ex-CEO da Unimed Cuiabá, Eroaldo de Oliveira, foi exonerado nesta quarta-feira (30) após ter sido preso na Operação Bilanz, da Polícia Federal. Ele estava lotado no Bloco Parlamentar Avante Mato Grosso, tendo sido contratado no dia 02 de agosto deste ano, ele tinha salário de R$ 13,2 mil na Casa de Leis. 

Eroaldo e mais cinco pessoas que faziam parte da gestão da Unimed Cuiabá entre 2019 e 2023 foram presos. Segundo a PF, foram encontrados indícios de ilegalidades nos setores financeiro e administrativo, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis que foram apresentados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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Os presos na operação são suspeitos de causar um rombo de R$ 400 milhões na cooperativa, enquanto o balanço da gestão mostrava que havia sobra de dinheiro em caixa. As ilegalidades também ocorriam no pagamento de fornecedores.

Além do ex-CEO, também foram alvos da ação da PF o ex-presidente Rubens Carlos de Oliveira Júnior, a ex-superintendente administrativa financeira Ana Paula Parizzotto, a advogada Jaqueline Larréa, a contadora Tatiana Bassan e a também ex-diretora administrativa financeira Suzana Palma.

Em entrevista ao site Folha do Estado, o advogado Marlon Latorraca, que representa Rubens e Suzana, classificou a prisão como "extrema e precipitada" e que os dois colaboram "com a perícia para apurar a veracidade desse déficit". O jurista também disse que acredita que a detenção provisória será revertida.

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