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Política e Eleições Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 16:40 - A | A

04 de Julho de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / APÓS SUSPEITA DE FRAUDE

Ministro Carlos Fávaro ameniza o cancelamento do leilão: "O leilão serviu para dar um freio de arrumação"

Segundo ministro, na medida que os preços normalizem, não se faz necessário mais leilões para compra de arroz importado

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Governo Federal, indústrias e produtores assumiram um compromisso para monitorar preços e distribuição do arroz no país. Foi o que afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante o programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (04), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Ontem à noite fizemos uma reunião com a indústria e os representantes dos produtores. Fizemos um compromisso com o monitoramento dos preços e distribuição, já que todos concordamos que tem arroz suficiente. Esse arroz tem que chegar rápido na mesa com preço justo, e nós vamos monitorar”, disse o ministro.

No mês passado, o Governo Federal decidiu anular o leilão de compra de arroz importado devido a questionamentos sobre as capacidades técnicas e financeiras por parte das empresas vencedoras.

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Cerca de 263 mil toneladas de arroz importado haviam sido arrematadas no dia 6 de junho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para amenizar os impactos do preço do produto ao consumidor final diante da tragédia climática no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional do cereal.

“Foi toda uma polêmica esse edital. Só depois a gente sabe quem são os vendedores do arroz. E aqui não estou fazendo nenhuma crítica pessoal, parecia que nem todos teriam capacidade técnica para entregar arroz de qualidade. Nós temos que ter responsabilidade com o dinheiro publico. Então tomamos a decisão difícil de cancelar o leilão e monitorar os preços do arroz”, explicou Carlos Fávaro.

No mês passado, o Governo Federal decidiu anular o leilão de compra de arroz importado devido a questionamentos sobre as capacidades técnicas e financeiras por parte das empresas vencedoras.

Cerca de 263 mil toneladas de arroz importado haviam sido arrematadas no dia 6 de junho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para amenizar os impactos do preço do produto ao consumidor final diante da tragédia climática no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional do cereal.

“Foi toda uma polêmica esse edital. Só depois a gente sabe quem são os vendedores do arroz. E aqui não estou fazendo nenhuma crítica pessoal, parecia que nem todos teriam capacidade técnica para entregar arroz de qualidade. Nós temos que ter responsabilidade com o dinheiro publico. Então tomamos a decisão difícil de cancelar o leilão e monitorar os preços do arroz”, explicou Carlos Fávaro.

Para o ministro, mesmo com o cancelamento, o leilão trouxe benefícios para a regulação do mercado.

"O leilão serviu para dar um freio de arrumação. A especulação cessou, os produtores gaúchos puderam com a indústria normalizar as entregas. Ainda tem algumas regiões que os preços estão elevados, mais longe da região produtora. Por exemplo, em Manaus o preço do arroz ainda está fora do normal. Em Recife ainda está fora da normalidade", disse o ministro.

. E Fávaro afirmou que o Governo Federal vai estimular o plantio de arroz.

"É determinação do presidente Lula que a gente plante mais arroz, que a gente tenha arroz como temos soja, milho, carne bovina e suína, aves. Em abundância. Se sobrar, vamos exportar, gerar renda no campo e excedentes na balança comercial brasileira”, disse o ministro.

Assista à íntegra do Programa Bom Dia, Ministro

 

 

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