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Política e Eleições / EDUCAÇÃO NA SAÚDE

Papel das universidades federais no Mais Médicos é destacado pela ministra da Saúde

Nísia Trindade participou de reunião com temática voltada à formação em saúde na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou nesta quarta-feira (25), da reunião temática de educação e saúde da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O encontrou ocorreu em Brasília e teve como tema o "Ordenamento da formação em saúde: uma agenda interministerial para o fortalecimento do SUS".

Na oportunidade, a ministra debateu a contribuição das universidades federais para o desenvolvimento de programas importantes no Sistema Único de Saúde (SUS) . É o caso, segundo ela, do Mais Médicos. O programa ganhou força ao levar profissionais para regiões onde há escassez ou ausência deles e investir na qualificação e formação desses profissionais, buscando, assim, resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

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“Além da residência médica em si, queria mencionar, do ponto de vista da formação em saúde, o papel das universidades na retomada do Mais Médicos. É uma retomada em que o componente da educação tem sido mais valorizado, seja nas residências, seja com os programas de especialização”, disse a ministra, durante o evento na Andifes.

A chefe do SUS também citou no encontro o desenvolvimento do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE) , que tem o objetivo de tornar o acesso do paciente às consultas e aos exames especializados o mais rápido possível e com menos burocracia. “Esse programa tem também a necessidade de um forte componente educacional. Reforço com vocês a necessidade de fato desse trabalho conjunto”, afirmou.

Nísia Trindade também enalteceu a contribuição das instituições de educação no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas. “Algumas transformações vieram para ficar. Boa parte de nossa agenda é um enfrentamento a emergências, sobretudo emergências derivadas de mudanças climáticas. No ano passado, houve seca na região amazônica, inundação no Sul. Neste ano, de uma forma intensa, seca antecipada na região amazônica. Então, sem dúvida, a produção de conhecimento em torno da mudança climática é um dos desafios importantíssimos que temos”.

No encontro, a ministra da Saúde também manifestou o desejo de trabalhar mais fortemente com as universidades questões transversais no campo da equidade, seja equidade de gênero, de raça e políticas mais inclusivas.

Em 2023, o Ministério da Saúde concedeu 3.391 bolsas do Pró-Residências para programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde (uniprofissional e multiprofissional). O número representa aumento de 1.130% em comparação com o ano de 2021, que ofertou 300 bolsas.

Ações estratégicas

No evento, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) , Isabela Pinto, apresentou ações estratégicas para a área. Ela citou o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) e os Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES). Ações da atenção especializada também foram apresentadas.

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