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Política e Eleições / DESTAQUE NACIONAL

Proposta de Botelho para zerar fila de espera na saúde é destaque no jornal O Globo: "Quem tem dor não pode esperar"

Cuiabá tem o maior tempo médio de espera tanto para consulta quanto para cirurgias, passando de seis meses em alguns casos

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A proposta do candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) para zerar a fila de espera para cirurgias foi destaque no jornal O Globo, na edição desta segunda-feira (09), na qual aborda a questão da fila para consulta médica no SUS. Vale destacar que neste cenário, Cuiabá tem o maior tempo médio de espera tanto para consulta quanto para cirurgias.

De acordo com o levantamento feito pelo O Globo feito a partir de dados do Ministério da Saúde e das gestões de capitais com o mês de agosto como base, Cuiabá é a que tem o maior tempo médio de espera para consultas, com 197 dias para o paciente ser atendido. A capital mato-grossense também tem o maior tempo de espera para cirurgias eletivas (168 dias).

O jornal destaca que em um dos debates, Eduardo Botelho disse que um dos focos de sua gestão seria a redução das filas. Para isso, ele pretende investir em ações primárias, aumento da equipe da saúde da família e a criação de três policlínicas. Vale destacar que desde quando se colocou como candidato, Botelho afirma que “quem tem dor não pode esperar”.

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Além dessas ações efetivas, o plano de governo de Botelho também tem como pilar acabar com a falta de médicos e remédios e zerar a fila de cirurgias por meio de parceria com o governo do Estado.

Além de prever a ampliação da rede primária, o candidato do União também irá aumentar o número de unidades de 67 para 110 e, ao menos, 10 delas funcionarão com horário estendido permitindo também a ampliação dos atendimentos e desafogando, assim, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Para isso, uma das primeiras medidas de Botelho será a realização de uma auditoria nos contratos da saúde para combater a corrupção, um dos grandes problemas da atual gestão, alvo de mais de 20 operações policiais, além de fazer uma revisão nestes contratos e ainda uma renegociação da dívida.

“O problema da saúde não é dinheiro, é falta de gestão, porque somente este ano foram gastos R$ 1,2 bilhão na saúde que consome quase 30% de todo orçamento de Cuiabá. O que falta é eficiência nos gastos públicos, maior controle e eficiência. Queremos informatizar toda a saúde de Cuiabá, tanto para facilitar para o paciente, quanto também para criar mecanismos de controle, inclusive, na regulação da saúde para que se tenha transparência nesta área”, afirmou Botelho.

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