ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O secretário de Saúde de Cuiabá, Deiver Teixeira, afirmou que o tamanho da dívida que a atual gestão comandada por Emanuel Pinheiro (MDB), chega aproximadamente a R$ 240 milhões e não a R$ 500 milhões acusada pelos parlamentares de oposição. Teixeira esteve na Casa de Leis para prestar contas do setor no município.
Ele prestou a informação em entrevista na manhã desta terça-feira (29), quando compareceu à Câmara de Vereadores para falar das contas do setor no município.
Teixeira lançou mão do argumento repetido inúmeras vezes pelo prefeito Emanuel Pinheiro, para justificar falta de pagamentos, atrasos de repasses e algumas interrupções de serviços em função do quadro financeiro: o acúmulo de pacientes do interior atendidos pelas unidades hospitalares públicas de Cuiabá.
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Deiver Teixeira lançou mão do argumento repetido inúmeras vezes pelo prefeito Emanuel Pinheiro, para justificar falta de pagamentos, atrasos de repasses e algumas interrupções de serviços em função do quadro financeiro: o acúmulo de pacientes do interior atendidos pelas unidades hospitalares públicas de Cuiabá.
Conforme o gestor, todo mês há um repasse na ordem de R$ 23 milhões à Empresa Cuiabana de Saúde, que gerencia o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e o Hospital São Benedito, ambos municipais. O montante para não haver déficit de pagamento, segundo ele, deveria ser de R$ 27 milhões às unidades. Defendeu que o governo do Estado deveria ‘entrar’ com esse valor restante, em razão dos pacientes recebidos do interior.
Segundo ele, o prefeito eleito Abilio Brunini (PL), encontrará uma rede de saúde pública municipal mais estruturada do que herdada por Emanuell Pinheiro. "Eu acho que ele vai pegar muito melhor do que o prefeito Emanuel Pinheiro pegou"
