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Política e Eleições Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 12:00 - A | A

26 de Setembro de 2024, 12h:00 A- A+

Política e Eleições / OPERAÇÃO GOTA D"ÁGUA

Vereador após ser solto nega envolvimento de corrupção no DAE e esclarece: "Não temos envolvimento com isso e nenhuma culpa"

No vídeo, o vereador afirma que seu nome foi envolvido na operação devido a sua proximidade com servidores do DAE, onde tem amigos e apoiadores

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O vereador por Várzea Grande, Pablo Pereira (União), negou que tenha qualquer envolvimento ou responsabilidade em um possível esquema de corrupção no setor comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), que está sendo investigado no âmbito da Operação Gota D' Água deflagrada na manhã da última sexta-feira (20). 

O parlamentar foi preso na última sexta-feira, acusado de participar de um esquema de cobrança de propina na diretoria comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG). Segundo as investigações, o setor era aparelhado pelo vereador, para atender seus interesses políticos. Pereira foi solto nesta segunda-feira (23), ele estava na penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá). Segundo o vereador, ele já prestou todos os esclarecimentos à Justiça. 

Ele foi preso durante a operação e ficou na penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá). Liberado após uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Gilberto Giraldelli, na segunda-feira (23). Pablo foi recepcionado com festa pelos apoiadores após ser solto por decisão judicial.

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Cobrança por serviços

Durante a investigação da Deccor foi identificada a cobrança de valores, por servidores públicos, para a execução de serviços que eram devidos pelo DAE aos consumidores. Auditorias ainda revelaram prejuízos para a autarquia em razão da exclusão ilegal de débitos e também em razão de diminuição indevida de valores de faturas, tudo mediante recebimento de dinheiro por servidores.

Em relação apenas às duas últimas espécies de fraudes, a estimativa é que desde 2019, a autarquia tenha sofrido um prejuízo de aproximadamente R$ 11,3 milhões.

Foi determinado o sequestro de 6 imóveis e 26 veículos, além do bloqueio de valores das contas dos 22 investigados no valor do prejuízo estimado.

Outra providência determinada pelo Nipo foi a realização de auditoria em todas as modificações de valores de contas de água que foram feitas pela Diretoria Comercial do DAE-VG, desde 2019.

A pedido da Polícia Civil, a Justiça também proibiu tanto o Poder Executivo de Várzea Grande quanto o Poder Legislativo do município de nomear ou contratar qualquer um dos investigados para exercer cargos na administração municipal.



“Nosso nome foi envolvido nessa investigação, mas já foi tudo esclarecido, já prestamos informações à Justiça e estamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que possam ter. […] não temos envolvimento com isso e nenhuma culpa”, declarou em vídeo. 

No vídeo, o vereador afirma que seu nome foi envolvido na operação devido a sua proximidade com servidores do DAE, onde tem amigos e apoiadores. 

“Sobre a operação corrida na sexta-feira que envolveu o nosso nome, trata-se de uma operação para investigação de supostos esquemas no Departamento de Água e Esgoto da nossa cidade, onde eu possuo muitos amigos e inclusive apoiadores”, disse. 

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