ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Após defender que a próxima Mesa Diretora seja formada apenas por mulheres e expor a sua preferência por Paula Calil (PL) para presidente da Câmara de Cuiabá, o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) afirma que irá se afastar das discussões envolvendo a eleição interna do Parlamento Municipal.
Ao longo dos dias, o prefeito eleito ficou no centro das atenções ao apontar um suposto envolvimento do Comando Vermelho na disputa eleitoral da Câmara.
Ele admite que se envolveu demais no tema, mas afirma que agiu assim porque foi provocado. O liberal explicou que seu interesse foi evitar que a Câmara atuasse “com faca no pescoço” para prejudicá-lo.
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“Acho que eu já entrei demais nesse assunto, vou me afastar dessa discussão da Mesa Diretora, reconheço que avancei demais, não era minha intenção, mas eu fui provocado. Desde o primeiro momento eu deixei claro que essa articulação dependia deles mesmo, agora quando eu percebi algumas ameaças a esse processo, principalmente tentando prejudicar a minha participação no executivo, me senti no dever de me defender também”, disse à imprensa na sexta-feira (08).
Abilio ainda frisou que a indicação de Paula para presidência não foi uma imposição, e que qualquer mulher eleita tem capacidade de comandar o Legislativo Cuiabano. Segundo ele, essa articulação depende apenas delas.
Apesar disso, a parlamentar continua se articulando para se tornar presidente da Casa de Leis e afirma que já tem o apoio de 12 parlamentares. A vereadora, contudo, admite que a sua intenção é seguir a recomendação do prefeito eleito e formar sua chapa apenas com mulheres.
Por outro lado, um grupo de vereadores buscam formar uma chapa de oposição para disputar a eleição da Mesa, que ocorre em 1º de janeiro do próximo ano, logo após a posse dos parlamentares eleitos. O nome que estaria encabeçando o grupo seria do vereador reeleito Jeferson Siqueira (PSD).
Após seu posicionamento, o prefeito eleito Abilio Brunini avalia que os vereadores estão se reorganizando para não deixar prejudicar sua administração. Desde o começo, ele defendeu que a articulação para a escolha dependia dos próprios vereadores. Provavelmente vai ter uma eleição mais voltada a um espaço mais republicano, mais correto”, opinou.
“Agora, quando eu percebi algumas ameaças a esse processo, principalmente tentando prejudicar a minha participação no Poder Executivo, me senti no dever de me defender também”, afirmou.