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02 de Fevereiro de 2025, 12h:47 A- A+

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Bairros de Várzea Grande alagam e Flávia leva famílias a abrigo em escola

O abrigo temporário está sendo na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Manuel Correia de Almeida’, no bairro Alameda. Lá, 20 famílias estão sendo acolhidas

DA REDAÇÃO
DO MIDIA NEWS

As fortes chuvas que atingiram Várzea Grande, neste sábado (1º), causaram alagamentos nos bairros Alameda e Construmat, deixando 20 pessoas desabrigadas. As precipitações, que começaram pela manhã e se estenderam até a tarde, provocaram o transbordamento do córrego que corta as regiões, atingindo pelo menos 50 residências.

Graças a uma ação rápida da secretaria de Viação e Obras e da secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, que atuaram na desobstrução do canal, a água escoou ao longo da tarde, e ao anoitecer a situação já estava sob controle na maior parte das casas. No entanto, cinco famílias permaneceram desabrigadas, pois a água não escoou completamente de suas residências.

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Para garantir a segurança dessas famílias, a Defesa Civil, em conjunto com as secretarias de Assistência Social e Educação, providenciou um abrigo temporário na  Escola Municipal de Educação Básica (EMEB)  ‘Manuel Correia de Almeida’, no bairro Alameda. O transporte das famílias até o local foi realizado com o apoio de um ônibus fornecido pela secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer.

A escola foi escolhida justamente por estar próxima das residências atingidas, uma estratégia para fazer com que os mais atingidos aceitassem receber a assistência até que as águas baixem, possibilitando um retorno seguro. Cada família está abrigada em sala de aula.

O secretário de Assistência Social, Gustavo Henrique Duarte, afirmou que todas as famílias estão recebendo suporte adequado. “Estamos garantindo um abrigo seguro, alimentação, roupas, colchões e materiais de higiene, tudo acompanhado por equipe técnica e assistente social. Estou pessoalmente acompanhando o bem-estar dessas famílias e vamos continuar até que elas possam retornar para suas casas ou buscar um novo local”, declarou.

O comandante da Guarda Municipal, Juliano Lemos, destacou a intensidade das chuvas. “A previsão era uma chuva de 60 mm a 100 mm, mas com certeza foi mais”, afirmou. Ele também alertou que, caso novas chuvas intensas ocorram no domingo, os córregos podem transbordar novamente, mesmo com a limpeza emergencial realizada neste sábado.

O secretário de Defesa Social, Louriney Santos Silva, ressaltou que a Defesa Civil segue monitorando situações de risco em toda a cidade. “Atualmente, monitoramos 992 residências que ficam em regiões de alagamento em diversos bairros de Várzea Grande. Em caso de emergência, os moradores podem acionar a Defesa Civil pelo telefone 98475-7114 ou a Polícia Militar pelo 190”, informou.

A ação rápida da força-tarefa municipal, que envolveu cerca de 30 servidores, além de maquinários e veículos, evitou maiores estragos e tragédias. Apesar do quantitativo de casas atingidas, não houve registro de nenhum ferimento, ou dano pessoal, apenas bens materiais.

"Herança do descaso"

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), esteve nos bairros Construmat e Alameda para conversar com os moradores e acompanhar os trabalhos de emergência. Para ela, os alagamentos são um reflexo direto da negligência e da falta de investimento adequado das administrações anteriores. 

A gestora também cobrou sua equipe por um plano emergencial e estrutural para acabar com os alagamentos. “Não podemos mais aceitar paliativos. Quero uma solução definitiva para esse problema, e vamos trabalhar para que situações como essas não se repitam”, enfatizou.

O secretário de Viação e Obras, Celso Luis Pereira, também esteve no local e destacou a necessidade urgente de melhorias nos córregos da cidade. “Os córregos precisam ser alargados e receber manilhas maiores para comportar grandes volumes de água. Na segunda-feira, no primeiro horário, nossa equipe fará uma análise de viabilidade para reestruturar o córrego e apresentar uma solução para a prefeita”, explicou.

Segundo ele, mesmo com uma limpeza realizada na semana anterior, o lixo acumulado e o crescimento desordenado da cidade comprometeram o escoamento da água. “Infelizmente, esse córrego foi sendo aterrado ao longo dos anos e não recebeu a atenção necessária. Agora estamos pagando o preço da omissão de gestões passadas, que não fizeram os investimentos necessários. Mas essa realidade vai mudar”, concluiu o secretário.

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