ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27), a implementação de tecnologias variadas contra a dengueno estado do Rio Grande do Sul. A expectativa é intensificar o controle vetorial do Aedes aegypti e preparar a rede de assistência médica para receber e tratar oportunamente os casos suspeitos, evitando evolução para casos graves e óbitos.
Durante evento realizado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre, o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Cunha, apresentou o Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado pelo governo federal em setembro.
De acordo com Rivaldo, o controle da dengue exige um esforço coletivo. “Por isso, o Plano de Ação foi construído de forma coletiva e todas as metas estão sendo pactuadas pelo Governo Federal junto aos estados e municípios, sociedade civil, trabalhadores da saúde, com articulação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)”, ressaltou o secretário.
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“Para prédios públicos, com grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos, estamos ampliando a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), aplicada nas paredes internas dos imóveis e com dois meses de eficácia. O grande exemplo de utilização do BRI é no RS e agora estamos ampliando a tecnologia para todo Brasil”, acrescentou Rivaldo.
De acordo com a pasta, as capitais brasileiras vão receber Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs). A tecnologia é indicada para regiões muito populosas e com locais de difícil acesso. Dessa forma, a estratégia será utilizada em periferias. “A comunidade do Sol Nascente, em Brasília, foi a primeira a receber. Aqui em Porto Alegre, estamos definindo junto à gestão local, qual será o primeiro local a receber”, informou, também, Rivaldo.