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Geral Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 14:35 - A | A

28 de Abril de 2025, 14h:35 A- A+

Geral / DESACATO POLICIAL

Vereador de VG nega briga em boate e contesta acusação de gesto obsceno a policiais militares

Em nota, parlamentar afirma ter descido pacificamente de carro de aplicativo, nega desacato e destaca confirmação de motorista de aplicativo

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na madrugada deste domingo (27), o vereador de Várzea Grande, Dr. Miguel Júnior (Cidadania), foi detido na Avenida do CPA, em Cuiabá, após fazer um gesto obsceno a policiais militares do Grupo de Apoio (GAP) 1º Batalhão. Em nota divulgada pela assessoria, o parlamentar negou desacato intencional, informando ter descido pacificamente do veículo e afirmou que testemunha confirmou sua versão dos fatos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe do GAP, estava abastecendo a viatura, quando avistou o vereador, que estava como passageiro de um Jetta, erguer o dedo médio e iniciaram perseguição com sinais sonoros e luminosos até abordá-lo, com cinco pessoas no carro. Visivelmente embriagado, ele se recusou a descer, xingou e ameaçou os policiais, que usaram spray de pimenta e técnicas de imobilização para contê-lo.

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O motorista, um condutor de aplicativo, e os demais passageiros foram liberados no local. Já o vereador foi autuado em flagrante por desobediência e, após os procedimentos, liberado mediante assinatura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), devendo responder criminalmente pelo caso.

Em nota, Dr. Miguel Júnior afirmou que não houve briga em boate nem desacato intencional, ressaltou ter descido do carro de forma pacífica e contou com a confirmação de uma testemunha sobre a sua versão dos fatos. Ele manifestou respeito à Polícia Militar e pediu desculpas à população de Várzea Grande.

Acompanhe a nota de esclarecimento na íntegra:

Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.

Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.

O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.

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