JUNIO SILVA
DO METRÓPOLES
Pressionado por parte da comunidade internacional após uma eleição ainda cercada de incertezas, Nicolás Maduro decidiu não comparecer à cúpula dos Brics, na Rússia, e enviou sua vice e o chanceler da Venezuela para representar o país no encontro.
Na 16ª cúpula do bloco, o governo chavista será representado pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, junto do ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto. Os dois chegaram à cidade que sedia o evento, Kazan, nesta segunda-feira (21/10)
“A Venezuela participa deste imenso esforço pela construção de uma nova ordem internacional multipolar”, escreveu o chanceler venezuelano em uma publicação no Telegram, com fotos da chegada na Rússia.
Apesar das críticas internacionais quanto a legitimidade da reeleição de Maduro, em julho deste ano, autoridades chavistas já demonstraram interesse em ingressar no bloco. Em agosto, Putin convidou o presidente venezuelano para a reunião.
Vindo de uma expansão na última reunião, realizada na África do Sul em 2023, o ingresso de novos países no bloco é um dos principais temas que cercam o encontro deste ano.
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Um dia antes do início do encontro, autoridades russas confirmaram que os Brics consideram 15 novos países como potenciais novos membros do grupo. A Venezuela, segundo o Kremlin, é um deles.