DA CNN
O ministro da Defesa da Bolívia, Edmundo Novillo, negou nesta quinta-feira (27) as acusações feitas pelo general Juan José Zúñiga de que o ocorrido no país na última quarta-feira (26) respondeu a um suposto pedido de autogolpe feito pelo presidente Luis Arce com o objetivo de “aumentar sua popularidade”. Zuñiga era comandante do Exército boliviano.
Em entrevista à CNN, Novillo endossou o que foi sustentado pelo governo boliviano, que rejeitou firmemente as acusações de Zúñiga.
“O que ele faz é tentar turvar [com] todas essas ações realizadas por ele contra o presidente. Ele faz isso com o propósito de uma vingança contra o presidente, que não permitiu, não o aceitou de forma alguma que o golpe de Estado que ele pretendia dar pudesse ser realizado”, disse Novillo.
O ministro da Defesa disse ainda que, quase 24 horas depois da tentativa de golpe, a Bolívia voltou à normalidade.
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“Posso informar ao mundo inteiro e particularmente ao meu país, a Bolívia, que entre as 22h e as 23h de ontem foi assumido o controle total de todas as grandes e pequenas unidades militares das três Forças. Com essa compreensão, tudo volta à atividade normal.”
O Ministro da Justiça da Bolívia, Iván Lima Magne, informou na quarta-feira por meio de sua conta no X (antigo Twitter) que a Procuradoria-Geral da República iniciou um processo judicial contra Zúñiga por crimes puníveis com até 20 anos de prisão.
A CNN tanta contato com o governo boliviano para saber mais detalhes sobre a acusação e se Zúñiga tem representação legal.