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Polícia Terça-feira, 30 de Abril de 2024, 16:27 - A | A

30 de Abril de 2024, 16h:27 A- A+

Polícia / NO RESTAURANTE DO NEGÃO

Advogada é constrangida ilegalmente em estabelecimento, é expulsa por Policiais Militares e acaba presa em Cuiabá

A vítima foi banida de tirar foto de seu próprio almoço, foi abordada por policiais, recebeu voz de prisão e direcionada para cela durante 40 minutos

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Duas mulheres almoçavam no restaurante do Negão localizado na região do São Gonçalo Beira Rio no dia 18 deste mês. Elas aproveitaram o momento  para filmarem o ambiente e em seguida, o funcionário do estabelecimento, expulsou um cachorro que estava ali presente no local.

Andrea Scherer por sua vez, intercedeu pelo animal e disse ao funcionário que o cachorro era dócil e não precisava expulsar o animal de lá. O funcionário então respondeu que o animal estava sendo enxotado do estabelecimento por três dias e mesmo assim voltava para o local atrás de comida. 

Diante desta situação, o atendente se exaltou, meteu o dedo na cara da cliente e começou a bater boca falando alto, constragendo a cliente na frente de outros clientes que esttavam presente. 

Enquanto a cliente terminava seu almoço,  apareceram dois Policiais Militares da Patrulha Guardião também no estabelecimento para almoçarem. Logo em seguida, os policiais foram acionados pelos proprietários do restaurante para inteverir sobre aquela situação. Por sua vez, o dono disse aos policiais que a cliente estava importunando e queria que eles a retirassem do local. 

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Os policiais identificados como Juarez Silva e Richard da Silva, sem ouvir o outro lado, pediu para ambas as clientes terminaram o almoço ou seriam conduzidas a Central de Flagrantes e dentro da viatura receberiam voz de prisão.  Eles usaram o abuso do poder e constrangeram as duas clientes que só estavam fazendo a sua refeição. 

De forma ilegal, as duas mulheres foram conduzidas a Central de Flagrantes e tiveram que tirar toda a sua roupa e ficaram completamente nuas. Tendo que se agachar para a a revista íntima realizada por uma policial feminina. Seus pertences foram recolhidos e colocados em um saco plástico. Em seguida foram tiradas várias fotografias de suas tatuagens no banner da Polícia Civil. 

Michelle Scolpel foi direcionada para a cela, sendo impedida de se comunicar com sua advogada que estava presente no local e a ignoraram por completo, sem poder se defender do mal entendido. A vítima foi enquadrada pelos proprietários do resutaurante do Negão por denunciação caluniosa."Eu disse na delegacia q era advogada, mas mesmo assim tiraram foto no banner da polícia, das minhas tatuagens, tiraram minha roupa toda pra revistar e me prenderam na cela por 40 minutos", disse ela indignada. 

Na delegacia, os proprietários afirmaram que as duas clientes estavam gravando os funcionários e o local e isso estava constrangendo  a todos.e quue Andreia também disse fazer parte de uma ONG Protetora dos Animais e que teria 50 mil seguidores nas redes sociais. A foto tirada no estabelecimento postagem seria para divulgação particular e que processaria os donos do restaurante e que a indenização seria direcionada para a causa animal.

Contudo, a vítima em sua defesa, afirmou que estava apenas tirando foto de seu almoço para colocar em suas redes sociais e que há vários vídeos que compravam que a vítima estava falando a verdade do mal entendido no restaurante. 

A advogada esclarece, que a conduta dos Policiais Militares foi extremamente rígida ao darem ordem de almoçar depressa, senão, receberiam vóz de prisão e seriam levada para a viatura algemadas. 

 

 

 

 

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