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Polícia Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024, 16:40 - A | A

18 de Setembro de 2024, 16h:40 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO CAÇADOR

Gaeco prende investigado que usava perfis falsos para assediar crianças no MT

A investigação foi iniciada pelo Ministério Público de Minas Gerais por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nesta quarta-feira (18), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, prendeu em Cáceres, um homem que usava identidades falsas nas redes sociais para se passar por adolescente e assediar crianças. A ação cumpriu ordens judiciais de prisão preventiva e de busca e apreensão na cidade de Cáceres.

A investigação que levou à sua captura foi iniciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (GAECIBER) e da 26ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte. A operação contou também com o apoio da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e do 6° Comando Regional da Polícia Militar de Cáceres (MT). 

De acordo com as investigações, o alvo criava e utilizava identidades falsas em contas de redes sociais para se passar por adolescente. Com esses perfis falsos, ele assediava crianças, ganhava a confiança delas, passava a trocar mensagens de cunho sexual, induzia as vítimas a lhe enviarem fotos e vídeos nuas e a praticarem atos libidinosos pela internet.

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Por meio de diligências cibernéticas, o GAECIBER identificou e localizou o verdadeiro usuário das contas. Durante a investigação, foram descobertas ao menos 12 vítimas com idades entre 10 e 12 anos e cinco com idades entre 13 e 15 anos. No telefone celular do investigado foram encontradas fotografias e vídeos contendo cenas de nudez e sexo envolvendo crianças e adolescentes, inclusive com a participação do próprio autor.

As investigações prosseguem após a prisão do agente e apreensão de celular, computador, HDs e pen drives, que passarão por extração e análise para identificar novos crimes e possíveis vítimas. O Ministério Público alerta quanto à necessidade de orientação e supervisão do acesso de crianças e adolescentes a redes sociais.

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