PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Apontado como líder de uma facção criminosa em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, o réu L.J. foi condenado a 34 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, além de 21 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. O julgamento foi realizado na quarta-feira (11) pelo Tribunal do Júri da comarca da cidade, e o Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e confirmando sua culpa do réu como líder da facção criminosa e mandante do assassinato de Gediano Aparecido da Silva.
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"A Princesinha Macabra”
Conforme a 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Lucas do Rio Verde, essa foi a segunda denúncia oferecida sobre o caso. Gediano Aparecido da Silva foi decapitado em janeiro de 2022 e teve a cabeça arremessada em uma avenida da cidade.
A execução, motivada por uma disputa entre facções, foi filmada e divulgada nas redes sociais. O crime ficou nacionalmente conhecido como “Caso da Princesinha Macabra” em razão do vídeo gravado por Nithiely Catarina Day Souza, no qual ela executa a vítima com uso de uma faca, juntamente com outras pessoas.
Nithiely Catarina foi julgada em maio deste ano e condenada a 32 anos e 10 meses de prisão pelo envolvimento na morte. Desta vez, o líder da facção foi condenado por ser o mandante do crime.
L.J. deverá cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.