PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã do último domingo (6), um acidente de trânsito ocorreu no município de Vera, Mato Grosso, quando o carro Chevrolet Prisma, em que Lúcia Cristina Chiareti Macedo, de 25 anos, sua irmã Sofia Gabrieli Chiaretti dos Santos, de 15 anos e sua vó Geni Maria Chiareti, de 69 anos, foi atingido por um Fiat Strada. O impacto da colisão foi extremamente forte, levando à fatalidade imediata das duas jovens e a idosa faleceu nesta segunda-feira (7), no Hospital Regional de Sinop.
Conforme imagens de uma câmera de segurança, a vítima Lúcia Cristina conduzia o veículo Prisma e passava pelo cruzamento da Avenida Brasil, quando seu carro foi violentamente atingido pelo carro Strada. Ela e sua irmã não resistiram ao impacto e morreram assim que deram entrada na unidade de saúde.
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Já avó delas foi encaminhada com outras duas vítimas do veículo Strada para o hospital. Entretanto, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta segunda-feira.
De acordo com a Polícia Civil, o condutor do Fiat Strada estava sob efeito de álcool no momento da colisão. Ele ficou ferido no acidente e foi encaminhado para o hospital para receber atendimento médico.
As autoridades estão conduzindo uma investigação detalhada para apurar todas as circunstâncias do acidente, incluindo a condição do motorista e outros fatores que possam ter contribuído para a tragédia.
Veja o vídeo do momento do acidente:
Cidadão 09/10/2024
Uma família devastada pela imprudência, irresponsabilidade e violência no trânsito. Uma mãe que, em um único instante, perde suas filhas, perde sua própria mãe, e ainda precisa encontrar forças para cuidar do filho mais novo, também vítima dessa fatalidade. E, em algum momento, terá que contar a ele que suas irmãs e sua avó se foram. Enquanto isso, onde está o responsável por essa tragédia? Em breve, ele voltará à sua vida, talvez como se nada tivesse acontecido, enfrentando apenas uma pena leve por um \"crime de trânsito\". Mas como isso pode ser considerado um simples crime de trânsito? Ele assumiu o volante em alta velocidade, a 140 km/h, no centro de uma cidade tranquila, o que já seria inconcebível por si só. Pior ainda, estava embriagado após uma noite de bebedeira e farra com amigos. O resultado? A destruição de uma família que, como em qualquer outro domingo, só queria ir à igreja e desfrutar de um dia de confraternização. É de se esperar, com toda a sinceridade, que a justiça seja feita. Que haja uma resposta contundente à sociedade, mostrando que tragédias assim não podem se repetir. Que os sonhos, planos e vidas dessas jovens e sua avó não sejam esquecidos, e que a esperança de um trânsito mais seguro prevaleça.
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