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Polícia Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 09:50 - A | A

03 de Setembro de 2024, 09h:50 A- A+

Polícia / CASO GABRIELA

PC elucida crime e prende faccionados por homicídio de adolescente que criticou a qualidade da maconha

Gabriela foi morta por membros da facção criminosa Comando Vermelho após criticar a qualidade da maconha comercializada pela facção e por tirar fotos fazendo gestos associados ao PCC

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nesta segunda-feira (2), a jovem Gabriela da Silva Pereira, de apenas 16 anos, foi vítima de um crime brutal em Cáceres, Mato Grosso. A Polícia Civil de Mato Grosso agiu rapidamente, prendendo dois suspeitos, de 20 e 24 anos, que foram autuados em flagrante pelos crimes de tortura, organização criminosa e homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel.

Gabriela foi brutalmente assassinada a pauladas e degolada com uma faca, por membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV), após criticar a qualidade da maconha comercializada pela facção e por tirar fotos fazendo gestos associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção rival. O corpo da adolescente foi encontrado em uma rua do bairro Nova Era, com sinais de espancamento e degolamento.

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Conforme as investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Cáceres o crime foi motivado pelo fato da vítima ter feito uma “live” em rede social em que falou mal do entorpecente comercializado por uma organização criminosa.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marlon Nogueira, a vítima teve a morte decretada pelo fato de aparentar pertencer a uma facção criminosa rival, sempre postando fotos fazendo o sinal referente ao grupo. “A vítima fez uma live, em que criticou a maconha vendida pela organização criminosa que decretou a sua morte, sendo interpretado a ação como uma propaganda para a facção rival”, explicou o delegado.

Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Polícia Civil iniciou as investigações e conseguiu informações de que a vítima havia sido levada por integrantes da organização criminosa para uma residência no loteamento Jardim Primavera, onde foi amarrada, torturada e executada pelos criminosos.

Em observação do local, os policiais visualizaram que havia roupas e outros objetos queimados, no quintal da casa. Além disso, haviam manchas de sangue pelo chão. O primeiro suspeito foi encontrado na residência. Questionado, ele confessou a autoria do crime e indicou os outros comparsas envolvidos.

O segundo suspeito foi localizado no bairro Vitória Régia e conduzido à delegacia. Durante interrogatório, ele também confessou a participação no crime.

 

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