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Polícia Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 09:40 - A | A

27 de Novembro de 2024, 09h:40 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO RONDA AGRO

PF e Mapa combatem a fabricação clandestina de produtos destinados à alimentação e terapia animal

Duas empresas localizadas no município de Arapongas, no Paraná, estavam fabricando e comercializando suplementos alimentícios e produtos terapêuticos destinados a animais, especialmente bovinos

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), deflagrou nesta quarta-feira (27), uma nova etapa da operação Ronda Agro. O objetivo da operação foi cumprir três mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela Justiça Federal.

As investigações revelaram que duas empresas localizadas no município de Arapongas, no estado do Paraná, estavam fabricando e comercializando suplementos alimentícios e produtos terapêuticos destinados a animais, especialmente bovinos. No entanto, esses produtos estavam sendo comercializados sem o devido registro junto ao Ministério da Agricultura, o que configura uma prática ilegal no setor.

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Durante a operação, foi descoberto que as duas empresas em Arapongas estavam utilizando selos de registro falsificados, supostamente emitidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, para simular a regularidade de seus produtos. Esses produtos, que incluíam suplementos alimentícios e terapêuticos para bovinos, eram comercializados principalmente por meio da internet, diretamente aos produtores rurais.

Além disso, as empresas estavam formalmente registradas em endereços residenciais, o que levantou suspeitas de que fossem empresas de fachada. As investigações também apontam que os insumos utilizados na fabricação dos produtos poderiam ter origem estrangeira, sendo importados clandestinamente, sem a devida autorização dos órgãos competentes.

Durante as buscas foram encontrados insumos para fabricação dos produtos, bem como equipamentos utilizados no processo de produção e embalagens com selo inautêntico do Ministério da Agricultura.

Os investigados poderão responder pela prática, em tese, dos crimes de falsificação ou adulteração de produtos alimentícios ou medicinais e de falsificação de selo ou sinal público, cujas penas máximas, somadas, podem chegar a 29 anos de prisão.

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