PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Foi deflagrada na quinta-feira (10), a nova fase da Operação Última Milha, conduzida pela Polícia Federal (PF), que focou em investigar o uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para favorecer os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro e monitorar ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e políticos opositores. Durante a ação, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão em Brasília, sem divulgar o nome do detido.
De acordo com a PF, um dos investigados recebia e disseminava conteúdos de desinformação, repassando-os a parlamentares e agentes estrangeiros, mesmo após a desarticulação do grupo criminoso. Ele continuava a espalhar notícias falsas pelas redes sociais.
Os envolvidos podem ser responsabilizados por organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivos eletrônicos.