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Polícia Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 11:19 - A | A

06 de Maio de 2024, 11h:19 A- A+

Polícia / SCAM OFFICE 2º FASE

Polícia Civil cumpre sequestro de bens e bloqueio de contas contra grupo investigado por fraudes eletrônicas

Grupo que mantinha um escritório em Várzea Grande para prática de estelionato comprou veículos, imóveis e joias com dinheiro de golpes

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionatos de Cuiabá (DEEF), deflagrou na manhã desta segunda-feira (06), a segunda fase da Operação Scam Office, para cumprimento de 17 ordens judiciais de natureza cautelar patrimonial, cujos bens e valores foram arrecadados durante a deflagração da Operação Scam Office e estão avaliados em R$ 425 mil.

Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (NIPO) e entre as ordens judiciais cumpridas na operação estão sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e autorização de uso dos veículos e Jet ski apreendido pelas Forças de Segurança Pública.

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As medidas cautelares patrimoniais foram decretadas com base em elementos colhidos na primeira fase da Operação Scam Office, deflagrada no último dia 04 de abril e que resultou na prisão e apreensão de sete pessoas (cinco adultos e dois adolescentes infratores). Os adultos autuados na primeira fase da operação permanecem presos.

O escritório de golpes da associação criminosa estava instalado em um condomínio de apartamentos em Várzea Grande. Com o proveito dos golpes de estelionato eletrônico, os investigados adquiriram bens de alto valor agregado, como veículos de luxo, imóveis e joias, além de ostentar o patrimônio adquirido com os crimes em redes sociais.



Durante a operação foram apreendidos veículos e uma moto aquática dos investigados e adquiridos com o dinheiro do crime. Com o avanço da investigação e conclusão do Inquérito Policial, houve oferecimento da denúncia (ação penal) pelo Ministério Público.

Com foco no ressarcimento das várias vítimas identificadas, bem como a descapitalização da associação criminosa investigada, a Polícia Civil representou pelas medidas cautelares de natureza patrimonial, cujos pedidos foram acolhidos pelo Ministério Público Estadual e pela Justiça.

“As medidas cautelares patrimoniais requeridas e deferidas estão em consonância com o combate efetivo às associações e organizações criminosas, objetivando não apenas o ressarcimento das várias vítimas, mas também a descapitalização desses grupos criminosos, para evitar a continuidade delitiva”, disse o delegado responsável pelas investigações Marcelo Torhacs.


A delegada titular da Delegacia de Estelionato, Eliane Moraes, ressaltou que a especializada está atenta às associações criminosas sediadas nesta capital e região metropolitana. “Os trabalhos continuarão firmes no combate a esses grupos, realizando suas prisões e sequestro cautelar de bens, com o objetivo de cessar seus comportamentos delitivos”, destacou.

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