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Política e Eleições Segunda-feira, 27 de Maio de 2024, 16:31 - A | A

27 de Maio de 2024, 16h:31 A- A+

Política e Eleições / MOBILIDADE URBANA

Abilio cobra governador conclusão do BRT antes de Cuiabá sediar Copa Feminina de futebol em 2026

Conforme Abilio, a classe política certamente se movimentará para, a exemplo da participação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, abrir brechas na legislação para favorecer ilícitos, abrindo caminhos para desvio de dinheiro político

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Com a escolha de Cuiabá como subsede da Copa do Mundo Feminina de 2027, o deputado federal e pré-candidato a prefeito pelo PL, Abilio Brunini, cobrou que o governador Mauro Mendes (União Brasil) não cometa os mesmos erros cometidos pelas autoridades políticas que organizaram a cidade para a Copa do Mundo de 2014.

A principal defesa de Abilio é que o BRT (Bus Rapid Transit) seja concluído até o final de 2026, quando se encerrará o mandato do atual governador.

“Espero que em Mato Grosso, com o governador Mauro Mendes, os erros do passado não se repitam. Pelo menos no nosso estado, que o BRT fique pronto, já que o VLT não será concluído. O BRT está parado, um serviço muito mal feito. Quem passa na Avenida da FEB sabe disso. Espero que o governador tenha um trabalho melhor na Secretaria de Infraestrutura, para que essa obra do BRT seja concluída antes da Copa do Mundo Feminina”, pontua.

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Conforme Abilio, a classe política certamente se movimentará para, a exemplo da participação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, abrir brechas na legislação para favorecer ilícitos, abrindo caminhos para desvio de dinheiro político.

“Quando se cria um campeonato internacional como a Copa do Mundo Feminina, cria uma série de legislações que abre brechas para contratação sem licença, uma forma diferenciada de licitação e todos sabemos como que fica essa situação. Os desvios na construção de estádios de futebol e outras obras faraônicas espalhadas pelas cidades que foram subsedes de 2014 deixam isto claro”, concluiu.

Estádios superfaturados

A Operação Lava Jato, deflagrada pelo Ministério Público Federal (MPE) e Polícia Federal identificaram R$ 1,5 bilhão de superfaturamento apenas na construção dos estádios de futebol.

Em 2015, o Ministério do Esporte divulgou o balanço final dos valores dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014: R$ 8,333 bilhões foram investidos na construção ou reforma das arenas, sendo que R$ 3,815 bilhões saíram dos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como empréstimo para as obras.

O estádio mais caro do Mundial foi o Mané Garrincha, que custou R$ 1,4 bilhão ao governo do Distrito Federal - sem a utilização de nenhum recurso do ProCopa (a linha de financiamento do BNDES para as obras). Em segundo lugar aparece a Arena Corinthians (R$ 1,080 bilhão), seguida pelo Maracanã (R$ 1,050 bilhão).

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