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Política e Eleições Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 11:15 - A | A

22 de Outubro de 2024, 11h:15 A- A+

Política e Eleições / CAMPANHA IRREGULAR

Abilio se desespera, tenta induzir juíza eleitoral a erro, ataca 79 escolas e cria factoides na reta final de campanha

Em ação civil pública impetrada na Justiça Eleitoral, Abilio alega que o petista realizou uma reunião no último sábado em uma escola municipal em horário de aula

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O candidato Abilio Brunini partiu para o desespero na última semana do segundo turno na disputa para a Prefeitura de Cuiabá. Em uma ação judicial, Abílio tentou induzir a Justiça Eleitoral a erro ao insinuar que uma reunião da campanha do candidato a prefeito Lúdio Cabral teria sido realizada em espaço público. Na ação, Abílio busca expor as imagens das crianças alunas das escolas municipais e dos profissionais da Educação.

O ato da campanha de Lúdio foi realizado em espaço privado com apoiadores, organizado pelo vereador reeleito Mário Nadaf (PV), na noite de sábado (19). A reunião de Nadaf e Lúdio com apoiadores aconteceu no espaço Café do Porto, localizado na Avenida XV de Novembro, em Cuiabá. O candidato adversário entrou com a ação tentando alegar suposta conduta vedada. Junto da decisão judicial, a campanha adversária divulgou um vídeo, gravado durante o ato da campanha de Lúdio com o vereador.

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Foto: Assessoria

LUDIO E NADAF

 

A ação de Abilio busca atacar os servidores públicos municipais da Educação, eleitorado junto ao qual o candidato tem histórico de rejeição. A defesa de Lúdio irá recorrer da decisão, dada pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro na noite de segunda-feira (21) e divulgada nesta terça-feira (22).

"Lamentamos o ato de desespero do adversário, que cria ilações sem qualquer base legal ou fática para gerar factoides na imprensa, buscando induzir o Poder Judiciário ao erro e desequilibrar a disputa eleitoral", pontuou a campanha em nota.

A avaliação da campanha de Lúdio é que Abilio, ao exigir a gravação das atividades em 79 escolas municipais pode, de fato, expor docentes e discentes de maneira indevida, sem que haja uma justificativa sólida. A medida pode gerar preocupações com relação à privacidade e à proteção de dados pessoais, especialmente em ambientes escolares onde há um grande número de crianças e adolescentes.

Além disso, a medida é considerada desproporcional, considerando o impacto da exposição indevida das imagens dos alunos e profissionais da educação municipal pedida pela campanha de Abílio.

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