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Política e Eleições Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 16:30 - A | A

14 de Outubro de 2024, 16h:30 A- A+

Política e Eleições / GUERRA SEM FIM

Brasil condena Invasão israelense à base de missão da paz da ONU

Tanques israelenses invadiram no domingo uma base da paz da ONU no Líbano. O governo brasileiro reitera a necessidade urgente de cessação das hostilidades

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil condenou nesta segunda-feira (14), a invasão israelense a uma base da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, no domingo, reiterando também a a necessidade urgente de cessação das hostilidades.

O Brasil condena veementemente a invasão ontem, (13), de base da missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) pelas forças armadas de Israel.

Dois tanques destruíram o portão principal e invadiram uma base da UNIFIL, onde ficaram 45 minutos, e disparos a tiros foram realizados nas proximidades. Trata-se do terceiro dia com registros de forças israelenses a integrantes ou instalações da UNIFIL desde a semana passada. Cinco integrantes da missão de paz foram feridos nesses ataques.

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Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Como tradicional participante de forças de paz da ONU, incluída a UNIFIL, cuja força-tarefa marítima foi liderada por militares brasileiros entre 2011 e 2021, o Brasil repudia as violações sistemáticas verificadas nos últimos dias.

O governo brasileiro também deplora manifestação do governo israelense, na qual apela pela retirada da UNIFIL do sul do Líbano. A missão de paz foi estabelecida em 1978 pelo Conselho de Segurança e atua desde então na manutenção da paz e da segurança no sul do Líbano. A missão apoia o governo do Líbano na restauração de sua autoridade na área; facilita o retorno de civis deslocados; presta assistência humanitária; e busca garantir que a área não seja usada por grupos armados.

 

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