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Destaque / SUPOSTO FAVORECIMENTO

Emanuelzinho cita proximidade de Deosdete com governador e pede retirada na lista de candidatos a desembargador

Em sua petição, o deputado federal alega que Deosdete deixou o cargo de procurador-geral de Justiça para não analisar um possível ato de improbidade administrativa de Mauro Mendes

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado federal Emanuelzinho (MDB) entrou com uma ação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na última terça-feira (18) para tentar barrar a candidatura do promotor de Justiça Deosdete Cruz Júnior ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O parlamentar alega que a participação do promotor na lista é inconstitucional por motivos como a proximidade com o governador Mauro Mendes (União) e a primeira-dama Virgínia Mendes, o que o tornariam o favorito na disputa.

Quatro integrantes do Ministério Público do Estado (MPE) se candidataram à vaga de desembargador deixada pela aposentadoria de Guimar Teodoro Borges. Essa primeira lista é analisada é analisada pelo CNMP, que depois devolve o documento para o TJMT que selecionará três nomes para serem enviados ao governador, que é quem faz a escolha final.

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Em sua petição, o deputado federal alega que Deosdete deixou o cargo de procurador-geral de Justiça (PGJ) para não analisar o possível ato de improbidade administrativa de Mauro Mendes de usar um avião do Governo para ir à uma festa particular de um importante empresário no país.

"A presente medida visa esclarecer por derradeiros fatos graves que denotam a relação espúria e suspeita, mantida entre o representado Deosdete Cruz Júnior (ex-PGJ MT) e o atual governador de MT Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes, em razão da notória e manifesta ausência de imparcialidade, desrespeito a instituição MPMT, utilizada declaradamente para almejar o cargo de desembargador", argumenta Emanuelzinho.

"Aparentemente houve uma construção procedimental para conduzir o representado a se tornar desembargador do TJMT, para tanto, o governador teria eventuais violações ímprobas não investigadas e como prêmio o representado seria indicado Desembargador, caso se viabilizasse na lista sêxtupla", dia ainda trecho do documento.

E ainda que "aparentemente, a tentativa de se candidatar de forma açodada a vaga de desembargador a ponto de transformar o representado em um acessório do poder executivo enquanto ocupava o cargo de PGJ, deixando inclusive de apreciar o gravíssimo ato improbo praticado pelo governador ao utilizar o avião UTI do estado de MT para ir à festa particular, caracteriza aparente ausência de reputação ilibada, pois omitiu-se, o que somente poderá ser apreciada ao final do julgamento da presente demanda".

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