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05 de Novembro de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / PAGAMENTO EM DIA

Médicos do Hospital São Benedito que ameaçaram fazer greve em Cuiabá recuam; nenhum paciente foi prejudicado

A decisão dos profissionais da saúde ocorreu após uma série de reuniões e tratativas com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Os médicos que atuam na enfermaria do Hospital Municipal São Benedito (HMSB), divulgaram na manhã desta terça-feira (05), um oficio no qual esclarece que, após informações equivocadas sobre a paralisação dos serviços médicos, a greve que estava prevista para iniciar na mesma data foi desfeita.

A decisão dos profissionais da saúde ocorreu após uma série de reuniões e tratativas com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e a Med Wuicik, responsável pela gestão do hospital. Em seu comunicado, os médicos explicaram que a ameaça de paralisação foi motivada pelos atrasos nos pagamentos mensais, que deveriam ter sido realizados ao corpo clínico, por parte da empresa. 

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"Foi uma comunicação equivocada", o documento enfatiza que, embora os médicos tivessem sinalizado para a paralisação, a decisão foi revista. "O corpo clínico vem, por meio deste, informar que, de forma equivocada, foi comunicado sobre a paralisação dos serviços médicos com início em 04.11.2024", diz a nota, que destaca que os profissionais continuaram prestando assistência integral aos pacientes durante todo o período de negociação.

De acordo com os médicos, nenhum paciente internado foi prejudicado ou deixou de ser assistido, uma vez que os profissionais se mantiveram na unidade hospitalar, garantindo a continuidade do atendimento necessário. A nota reforça que a prioridade foi sempre a segurança e o bem-estar dos pacientes internados.

A situação gerou apreensão na população, que temia a interrupção de serviços médicos essenciais. "A retomada dos serviços será integral, e estamos confiantes de que as tratativas com a gestão do hospital irão melhorar a relação entre os profissionais e a administração", afirmaram os médicos.

A Empresa Cuiabana de Saúde Pública e a Med Wuicik alegaram que a ameaça de greve seria uma manifestação ilegal, uma vez que já existe um cronograma de pagamento previamente acordado entre os profissionais e a empresa terceirizada.

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