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ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado federal e prefeito recém eleito por Cuiabá, Abilio Brunini (PL), em entrevista em entrevista à CNN, nesta terça-feira (29), falou um pouco sobre Bolsonarismo x Lulismo e de que forma conseguiu ganhar uma eleição bem acirrada com seu adversário derrotado nas urnas, Lúdio Cabral (PT). 

"Mato Grosso tem uma vertente muito mais ligada ao posicionamento conservador, tanto é que nenhuma cidade do Mato Grosso não elegeu nenhum prefeito do PT, em todas as cidades do Estado de Mato Grosso, a gente teve candidatos que não se posicionaram ligados ao PT nem ligados ao Lula. E nessa eleição, nós do estado de Mato Grosso, principalmente, nessas três cidades do estado como: Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá, os três [candidatos] foram eleitos pelo PL, os três foram ligados ao ex-presidente Bolsonaro". 

Segundo Abilio, 'não se trata apenas depolarização e sim de posicionamento conservador, na vertente do estado mesmo, tem essa visão conservadora da política", disse. 

Abilio foi questionado pelo apresentador como prefeito eleito se irá dialogar com o governo federal, para conseguir recursos federais para a capital de Mato Grosso. 

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 Brunini afirma que manterá uma relação institucional com o Governo Federal, mesmo tendo atuado como ferrenho opositor ao presidente Lula (PT) enquanto esteve na Câmara dos Deputados. No entanto, ele admite que não será o responsável pela interlocução com o Governo Federal.

"A gente tem o repasse obrigatório, no Poder Executivo e Federal. A presidência da República, como todo o governo federal, ela passa pelo repasse obrigatório, além disso, nós teremos, sim, a nossa atividade institucional. Como prefeito, eu tenho que me relacionar bem com a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, o Governo Estadual de Mato Grosso, a Câmara Municipal da minha cidade, a Câmara Federal, o Senado e o Governo Federal”, disse.

 Bolsonarista,  o novo gestor fez questão de reforçar o caráter institucional da relação e garantiu que não haverá qualquer aproximação política entre os poderes representados por ele e por Lula.

“Contudo, é uma relação institucional, não é uma relação política. Não vou buscar para fazer fotografia, não vou buscar para fazer aproximação política, nós vamos encaminhar que seja intermediadores fazendo esse papel institucional”, declarou, sem citar nome de quam poderia fazer essa interlocução.

Abilio também deu a entender que não considera necessário se aproximar do executivo federal para conseguir recursos para a capital mato-grossense, tendo em vista que o órgão já é obrigado a repassar recursos para os municípios, independentemente de relações políticas.

“A gente tem o repasse obrigatório do poder Executivo Federal. A Presidência da República, como todo poder do Governo Federal, passa o repasse obrigatório”, disse.