ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O prefeito eleito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) pretende economizar R$ 100 milhões nos primeiros 100 dias de gestão. O liberal garante que a economia é possível por meio da revisão de contratos vigentes no município.
Segundo Abilio, será feito um pedido pela equipe de transição para que a atual gestão faça a exoneração dos servidores até 31 de janeiro. Caso contrário, ele mesmo assinará as demissões em 2 de janeiro.
Em sua mira estão, ao menos, 30 certames. Entre eles, o firmado com a empresa Locar, responsável pela coleta de lixo, e ainda o da comunicação.
“A gente vai conseguir revisitando os contratos e outros problemas que vão nos proporcionar economizar R$ 100 milhões. Com contratos conseguimos fazer isso”, garantiu na manhã desta terça-feira (10), durante coletiva de imprensa.
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Ele cita como exemplo contratos referente a tecnologia. “A gente observou mais de R$ 40 milhões em contratos em tecnologia que são redundantes, um contrato na secretaria de Obras, que é o mesmo contrato que está na Limpurb, o mesmo que está na secretaria Educação, o mesmo que está na Habitação. São contratos redundantes para a mesmas funções. A gente vai cortar isso e também há contratos superestimados em questão de locação de equipamentos e veículos. Então, vamos revisitar esses contratos como um todo e vamos conseguir suspende-los”, detalhou lembrando ainda que muitos encerram no final deste mês e não serão renovados em sua gestão.
São cerca de 1 mil cargos exclusivamente comissionados na prefeitura. O prefeito eleito lembrou que, muitos desses cargos, são indicações de vereadores e podem ter como objetivo barganha política, inclusive para eleição da Mesa Diretora.
"Só nos últimos dois meses, após a eleição, teve 131 nomeações de pessoas na atual gestão no final de mandato. Isso quer dizer que, ou está tendo distúrbio porque é fim de mandato, ou que está tendo alguma tentativa de pressão de nomear pessoas lá por vereadores daqui para que segure essas pessoas lá sob tentativa de articulação de Mesa ou qualquer coisa nesse sentido", disse Abilio.