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Política e Eleições Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 16:40 - A | A

21 de Fevereiro de 2025, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / COMBATE À CRIMINALIDADE

Presidente Lula defende PEC da SP: "Não podemos entrar só para matar. Os policiais precisam entrar com câmeras"

Em entrevista na manhã desta quinta (20) a rádio do Rio de Janeiro, presidente voltou a defender a PEC proposta pelo Ministério da Justiça

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O presidente Luís Inácio Lula da Silva voltou a defender a PEC da Segurança Pública, uma proposta do Governo Federal que pretende unificar e potencializar as ações de governos estaduais e da União no combate ao crime e na proteção das pessoas. Confira a entrevista completa.

Em entrevista concedida à rádio Tupi, do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (20), Lula afirmou: "O que nós estamos fazendo agora para que o Governo Federal possa participar mais ativamente do esquema de segurança de todos os estados é a PEC da Segurança Pública. Nós pretendemos enviar esta PEC, que foi ajustada e reajustada em diálogo com os governadores, para definir claramente o papel da União na participação: até aonde a gente pode ir, até onde pode se intrometer, onde a Polícia Federal pode agir, onde a Força Nacional pode atuar. Nós queremos ter uma participação mais forte na segurança. Nós estamos criando um fundo para a Polícia, um Fundo Penitenciário porque nós queremos uma participação mais ativa, mais forte na segurança nas cadeias de cada estado."

Lula lembrou que há resistência por parte de governadores: "Muitas vezes o governador não quer, porque a polícia é um pedaço do poder do estado". No entanto, Lula descartou o recurso ao instrumento da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que, segundo o presidente, é requerido por governadores.

O presidente explica que na maioria das vzes os governadores não querem, porque a polícia é uma parte do poder do estado. "Muitas vezes, os governadores não querem que o governo federal se intrometa nas seguranças dos estados.  De vez em quando eles pedem para eu fazer uma GLO. E isso eu não vou fazer. A GLO que fizemos pro Rio de Janeiro gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada. Então o que  nós queremos é participar ativamente de forma de uma ação complementar  dos governadores dos estados e resover definitivamente a questão da segurança. Não é uma coisa facil. Porque hoje o crime organizado não é um pedacinho de um bandido, é uma indústria poderosa com braço internacional na base do tráfico não só de armas como de drogas". 

 

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Sobre ações policiais em favelas, Lula afirmou que as forças de segurança precisam adotar protocolos que protejam os cidadãos. "Qualquer medida que a gente for tomar tem que ter cuidado. Porque a gente não pode entrar na favela  só pra matar as pessoas. Nós queremos que os policiais entrem com câmera para saber se ele vai ser violento ou não antes de tentar qualquero outra coisa ou não. Agora se for necessário em um tiroteio alguém vai morrer e a gente não pode culpar ou responsabilizar só a polícia"., disse o presidente Lula.

 

 

 

Uma das medidas desenhadas pela PEC da Segurança Pública é unificar os sistemas de inteligência das polícias civil e militar dos estados, para troca de informações e melhor planejamento das ações, o que ajudaria a evitar a morte de pessoas não envolvidas com o crime. A PEC ainda não foi encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso.

"O caminho que nós temos de mudar uma PEC no país, 

Nós precisamos ajustar a PEC 

 

 

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