ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A promotora de Justiça Márcia Furlan se manifestou à Justiça Eleitoral pelo indeferimento da candidatura de Edna Sampaio, vereadora de Cuiabá que foi cassada por cometer "rachadinha" em seu gabinete. Como ela ainda recorre da cassação em instância superior, a petista tenta participar novamente da eleição.
Para Furlan, a condenação de Edna por quebra do decoro parlamentar a tornou inelegível. A promotora pediu então à 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá que o registro da candidatura seja indeferido.
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"Ante o exposto, considerando-se que a Requerente é, atualmente, inelegível, o Ministério Público Estadual se manifesta pelo indeferimento do Requerimento de Registro de Candidatura de Edna Luzia Almeida Sampaio", diz trecho da manifestação da promotora.
Edna foi cassada após ter sido comprovado que ela se apropriava da verba de gabinete de sua chefe de gabinete. A mulher, que era cobrada mensalmente para devolver o dinheiro recebido, só ficou sabendo da ilegalidade da ação da parlamentar após sua demissão ser divulgada na imprensa.
Mesmo com a cassação Edna tenta disputar a eleição sub judice, mesmo sabendo que uma nova decisão judicial pode anular todos os votos recebidos. A ex-vereadora tem tentado na Justiça reverter a cassação. Em 1ª instância, na 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública, foi negado o pedido de liminar para anular a perda do mandato. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso também negou recurso semelhante na 2ª instância.
