ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A desembargadora Clarice Claudino da Silva comandará os trabalhos do Tribunal de Justiça de Mato Groso (TJMT) no Biênio 2023/2024. A magistrada foi eleita com 19 votos, contra 11 do seu concorrente, o desembargador José Zuquim Nogueira.
Vice-presidência também será ocupada por uma mulher, a desembargadora Maria Erotides Knei, que obteve 15 votos, apenas um a mais que o segundo colocado, o magistrado Luiz Ferreira da Silva, que foi apoiado por 14 colegas. Sebastião Moraes Filho recebeu apenas um voto e Carlos Alberto Alves da Rocha, que também estava inscrito para o cargo, não foi votado.
Juvenal Pereira da Silva assumirá a corregedoria-geral da Justiça de Mato Grosso. Ele obteve 18 votos, enquanto Mario Roberto Kono de Oliveira, 11.
A votação para este cargo foi a única a receber um voto em branco. Rui Ramos Ribeiro, que também concorria a corregedoria, não teve votos. A posse dos desembargadores(as) eleitos(as) ocorrerá no dia 19 de dezembro de 2022, e a entrada em exercício nos respectivos cargos de direção se dará em 1º de janeiro de 2023.
Desistência
Antes de começar a eleição, os desembargadores Carlos Alberto Alves da Rocha e Rui Ramos voltaram atrás e retiraram as suas candidaturas aos cargos de vice-presidente e corregedor-geral de Justiça, respectivamente.
Eles tiveram as inscrições impugnadas, uma vez que não podem mais ocupar cargos de direção do Judiciário de Mato Grosso, por já terem presidido o órgão. A vedação consta no regimento interno do TJ e na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).
