PAULA VALÉRIA
DO O DOCUMENTO
O Instituto Joana D'Arc – Obras Sociais desempenha em Cuiabá um papel vital ao apoiar instituições sociais e um dos projetos em destaque é o Ciranda Digital por uma Migração Humanitária, uma ação inovadora e inclusiva, que se destaca pelo seu foco em fornecer capacitação profissional e integração cultural no Centro de Pastoral para Migrantes através de uma plataforma online, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento moral, ético e a inclusão social. O Projeto Ciranda Digital representa um caminho de empoderamento para os migrantes, proporcionando-lhes as ferramentas e o conhecimento necessários para alcançarem maior independência e uma integração mais plena na sociedade e no mercado de trabalho.
Através da plataforma Recode, o projeto oferece cursos de português, essencial para facilitar a integração linguística dos migrantes na sociedade, o que, por sua vez, amplia suas chances de inserção no mercado de trabalho. Além disso, a plataforma também disponibiliza a capacitação profissional, oferecendo cursos de informática que ensinam ferramentas amplamente utilizadas, como planilhas, editores de texto e apresentações, ajudando os migrantes a adquirir habilidades mais avançadas e a evitar a dependência de subempregos.
"Essas ferramentas digitais são as mais utilizadas no mercado de trabalho, como as planilhas, os editores de texto, de forma que os migrantes possam melhorar suas habilidades, não ficar somente num subemprego, trabalhos como de limpeza, parte mais braçal, e possam se integrar melhor por uma forma de linguagem, de cultura e profissionalizante", disse Júlio Cesar Mendes da Silva, Gestor do Terceiro Setor atuando há 14 anos no Instituto Joana D’arc Saúde e Sustentabilidade, atualmente coordena o projeto Ciranda Digital por uma Migração Humanitária para preparação de imigrantes para mercado de trabalho.
Foto: Paula Valéria
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O projeto é pensado para atender tanto os migrantes assistidos pela Casa do Migrante quanto aqueles que já estão estabelecidos em Cuiabá com emprego e residência. A flexibilidade de horários e a possibilidade de acessar os cursos a partir de outros dispositivos tornam o projeto ainda mais acessível para quem já está trabalhando ou em busca de emprego.
Foto: Paula Valéria
A equipe que coordena o laboratório inclui um psicólogo, um monitor de português e uma monitora de informática, além da coordenação geral. O Instituto Joana D'Arc, responsável pela recuperação dos equipamentos, também desempenha um papel importante em relação a sustentabilidade, garantindo que os computadores estejam em perfeito estado, como se fossem novos, prontos para rodar a plataforma digital e oferecer um ambiente de estudo eficiente.
Fazendo parte da equipe, Breno é o psicólogo organizacional, que auxilia os migrantes a se prepararem para o mercado de trabalho, especialmente aqueles envolvidos em trabalhos informais como ajudantes ou diaristas. Ele oferece apoio em entrevistas de emprego e desenvolvimento de currículos, além de contribuir para um curso profissionalizante que abrange habilidades como Excel, Word, PowerPoint e programação. Isso ajuda os migrantes a se capacitarem e aumentarem suas chances de integração no mercado de trabalho formal.
O ambiente do laboratório de informática projetado é confortável, com ar-condicionado e fones de ouvido, para que cada migrante possa fazer os cursos de forma individualizada, sem interferência. A inclusão de vídeo-aulas multimídia também aumenta o dinamismo dos cursos, oferecendo uma experiência de aprendizagem mais rica e interativa.
Os migrantes interessados nos cursos devem procurar a Casa dos Migrantes projeto Ciranda Digital do Instituto Joana D’Arc de segunda a quinta feira das 9:00 as 17:00 , sexta feira das 9:00 as 12:00 horas.
