PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) deu início à manutenção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Cristo Rei na última sexta-feira (24) com objetivo de melhorar os serviços de distribuição de água na região e atender às demandas da população de maneira eficiente. Essa intervenção é um passo fundamental para resolver os problemas enfrentados na estação, que opera atualmente com apenas 50% de sua capacidade. Sendo assim, nesta segunda-feira (27) o trabalho no primeiro módulo, que sofria com dificuldades desde o rompimento de um retentor no bombeador ocorrido em 2024, foi concluído com sucesso.
A situação na Estação de Tratamento de Água (ETA) III teve início devido à obstrução dos pequenos poros das membranas de ultrafiltração, componentes cruciais no processo de purificação. O problema foi causado pela infiltração de óleo na água captada, o que bloqueou os poros e aumentou significativamente a pressão necessária para que a água pudesse passar pelas membranas. Como medida de segurança, o sistema da ETA reduziu automaticamente a vazão, limitando a capacidade de produção da estação para cerca de 50% do volume normal, impactando diretamente o abastecimento de água na região.
Após a limpeza profunda utilizando produtos químicos formulados especialmente para remover o óleo impregnado nas membranas, o módulo voltou a operar com sua capacidade total, marcando um passo significativo para a recuperação da ETA.
As limpezas de rotina realizadas anteriormente na ETA eram eficazes contra as sujidades comuns, mas não conseguiam remover o óleo incrustado nas membranas. A limpeza atual, conduzida com o acompanhamento de especialistas, seguiu protocolos rigorosos para garantir resultados eficazes.
"Agora, o primeiro módulo está operando em plena capacidade, e isso representa um marco importante. Seguiremos para os próximos módulos, aplicando os aprendizados desta primeira etapa e com a presença do fornecedor das membranas, o que trará ainda mais ajustes e eficiência ao processo", destacou Bruno Rossi, o engenheiro responsável pelo acompanhamento.
Essa operação foi acompanhada de perto tanto pela empresa fabricante das membranas, quanto pela empresa contratada para fornecer os produtos químicos. A próxima fase do trabalho promete ser mais ágil, já que os protocolos estão definidos e o aprendizado do primeiro módulo será aplicado nos demais.