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Polícia Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, 07:40 - A | A

24 de Outubro de 2024, 07h:40 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO OSTIUM

Aeronave clandestina é interceptada pela FAB após entrar no espaço aéreo do Brasil sem apresentar plano de voo

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem intensificado a atuação em regiões de fronteira para combater o tráfego aéreo ilícito e garantir a segurança do espaço aéreo no Brasil

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou uma aeronave clandestina, modelo PA-28 Cherokee, que ingressou no espaço aéreo brasileiro na última terça-feira (22), na região de Lábrea, interior do Amazonas. De acordo com informações divulgada pela FAB, a aeronave estava vindo do Peru e foi detectada pelo Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDABRA).

Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), foram acionadas de imediato aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e a aeronave de vigilância E-99, que desempenha funções de inteligência, vigilância e reconhecimento. A FAB tem intensificado a atuação em regiões de fronteira para combater o tráfego aéreo ilícito e garantir a segurança do espaço aéreo.

Durante a interceptação da aeronave clandestina, a Defesa Aérea aplicou progressivamente as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). Inicialmente, foram conduzidas as Medidas de Averiguação, que consistem em reconhecimento à distância e interrogação do piloto da aeronave. Quando o contato não foi atendido, as Medidas de Intervenção foram aplicadas, ordenando a mudança de rota e o pouso obrigatório.

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Após as medidas de persuasão, o piloto da aeronave PA-28 Cherokee, sem plano de voo e sem intenção de colaborar, ignorou as ordens e decidiu realizar um pouso forçado em uma área descampada ao sul da pista de Lábrea, nas proximidades da Rodovia Transamazônica.

Uma vez em solo, o tripulante suspeito foi visto ateando fogo na aeronave e fugindo do local. A Polícia Federal (PF) foi acionada para executar as Medidas de Controle no Solo e iniciar investigações relacionadas ao incidente. 

O Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho, Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), destacou a importância da tecnologia e da prontidão das equipes na interceptação de atividades ilícitas.

“As tecnologias de monitoramento embutidas em nossos radares, juntamente com a prontidão das tripulações e controladores, aumentam a nossa capacidade de mapear as rotas dos traficantes e agir para impedir que a droga chegue em seu destino".

Essas ações fazem parte da Operação Ostium, que está interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo da operação é coibir ilícitos transfronteiriços, contando com a colaboração da Força Aérea Brasileira (FAB) e de órgãos de segurança pública (OSP). Essas iniciativas são executadas em conformidade com o Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004, que estabelece diretrizes para a proteção das fronteiras brasileiras e reforça o compromisso do governo em combater atividades ilegais, como o tráfico de drogas e contrabando.

Informações da Força Aérea Brasileira (FAB)

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