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Polícia Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 07:40 - A | A

26 de Julho de 2024, 07h:40 A- A+

Polícia / CONFIRA O VÍDEO

Ex-marido pagou R$ 4 mil para irmão assassinar produtora rural Raquel Cattani

Informação foi anunciada durante coletiva de imprensa pelo delegado da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf),  Guilherme Pompeo

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Rodrigo Xavier Mengarde, de 37 anos, confessou que recebeu R$ 4 mil de seu irmão Romero Xavier para assassinar Raquel Cattani, produtora rural, filha do deputado estadual Gilberto Cattani e ex-esposa de Romero. A informação foi anunciada durante coletiva de imprensa pelo delegado da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf),  Guilherme Pompeo, confimando que Rodrigo confessou sobre o pagamento e parte do valor, R$ 1.500, já havia sido adiantado para a compra de um carro. 

"Tanto na entrevista feita no local, quanto no depoimento formal, ele afirmou categoricamente que recebeu R$ 4 mil, inclusive já havia antecipado R$ 1.500 para a compra de um carro e esse foi o pagamento que o irmão dele fez, o sr. Romero”, disse o Guilherme Pompeo.

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Ainda segundo o delegado, após matar Raquel, Rodrigo levou a motocicleta para casa e desfez depois. “Não se tratava de um crime patrimonial, mas um crime de mando pelo próprio irmão, por isso o intuito não era de roubar, mas de cumprir a ordem do irmão de matar a ex-esposa”, completou.

Conforme o delegado, tanto o deputado estadual Gilberto Cattani quanto a esposa dele, Sandra, não foram informados pela filha que estava sendo ameaçada

Raquel era uma pessoa reservada, contudo ela comentou para uma amiga sobre as ameaças de morte que estava sofrendo nos últimos dias.

O delegado municipal de Nova Mutum, Edmundo Félix de Barros Filho, detalhou que a dinâmica do local do crime era de latrocínio, depois de ouvir mais de 100 pessoas e nada seguia em torno de crime patrimonial e depois seguiu para linha de quem conhecia as rotinas da vítima. Depois passaram a desconfiar de Romero e do irmão dele.

“Nós sabemos que o crime de homicídio tem uma motivação necessária. Nós levantamos todas as possíveis motivações, quem poderia ter algum motivo para tirar a vida de Raquel, que era uma menina doce, tranquila, fazia lá os queijos dela, não tinha inimigos, não tinha nenhuma inimizade. Após abrir a investigação do crime patrimonial, voltamos a atenção ao suspeito Romero. Ele sim, que não estava contente com o término de relacionamento, não aceitando o fim dessa relação, ele sim criou esse motivo na cabeça dele, por não aceitar o fim do relacionamento e praticar essa barbaridade”, concluiu.

Acompanhe trechos da coletiva de imprensa sobre o caso Raquel Cattani:

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