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Polícia Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 13:40 - A | A

25 de Julho de 2024, 13h:40 A- A+

Polícia / NO INTERIOR DE GOIÁS

Neurologista presa após sequestrar recém-nascida premeditou crime, aponta investigação

Utilizando sua posição como funcionária concursada no local, a médica, disfarçada de pediatra, retirou a bebê dos pais sob a alegação de que iria providenciar alimentação

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Em uma ação conjunta, os policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e da 2ª Delegacia Distrital de Polícia de Itumbiara (GO), em colaboração com a Polícia Civil de Minas Gerais, na 3ª Delegacia de Polícia de Uberlândia (MG), prenderam em flagrante na manhã desta quarta-feira(24) uma médica neurologista de 42 anos acusada de sequestrar uma recém-nascida.

A criança nasceu na noite de terça-feira (23) na Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, por volta das 21h. Utilizando sua posição como funcionária concursada no local, a médica, por volta das 23h30, disfarçada de pediatra e devidamente paramentada, retirou a bebê dos pais sob a alegação de que iria providenciar alimentação (leite materno do hospital).

Quando os pais perceberam a ausência da criança, o sistema de segurança do hospital foi acionado, mas a médica já havia fugido. As autoridades foram rapidamente mobilizadas, levando à prisão da médica em flagrante.

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No início da manhã de quarta, após uma intensa troca de informações entre as Polícias Civis de Minas Gerais e Goiás, as equipes da PCGO conseguiram resgatar a criança e posteriormente prender a médica. A ação ocorreu por volta das 10h30 no Jardim Morumbi, em Itumbiara.

Os policiais civis goianos encontraram no carro da médica um enorme enxoval próprio para bebê do sexo feminino, com peças novas, o que indica a premeditação do sequestro. A médica alegou que o enxoval seria um presente para sua empregada doméstica, que está grávida; no entanto, a empregada está esperando um menino, o que desmentiu a versão apresentada pela suspeita.

Sendo assim, a suspeita foi conduzida pelos policiais civis da Deam de Itumbiara e autuada pelo crime de sequestro qualificado, que prevê pena de até 5 anos de reclusão.

A autuada permanece à disposição do Poder Judiciário de Itumbiara, uma vez que o crime de sequestro é considerado permanente e, portanto, a competência jurisdicional deve ser fixada nesse local, inclusive para a realização da audiência de custódia.

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