ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Operação Renorcrim, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), solicitou o bloqueio de cerca de R$ 1,3 bilhão em 104 ativos, entre contas bancárias, valores mobiliários, ações e imóveis financiados com dinheiro produzido pelo crime organizado. Participaram das investigações agentes das 27 unidades federativas.
O levantamento final sobre os ativos efetivamente bloqueados será concluído após o retorno das ordens judiciais enviadas aos órgãos que compõem o sistema financeiro.
A operação, que ocorreu de 25 a 29 de novembro, também resultou na prisão de 424 criminosos, na apreensão de 64 armas de fogo e na retirada de 1,8 tonelada de drogas das ruas. Além disso, foram confiscados 741 bens, totalizando valor superior a R$ 10 milhões.
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Segundo o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, a Operação Renorcrim, liderada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, é um exemplo concreto da força da conexão entre as corporações de todo o País. “Quando atuamos de forma conjunta, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação.”
O sufocamento financeiro, completa Sarrubbo, aliado à prisão de lideranças e apreensão de armas e drogas, é essencial para enfraquecer essas organizações e reduzir o poder delas na sociedade. “Essa cooperação entre a Senasp e as unidades federativas reafirma o nosso compromisso em promover uma segurança pública mais eficiente e estruturada”, destacou o secretário.