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Polícia Sábado, 31 de Agosto de 2024, 09:50 - A | A

31 de Agosto de 2024, 09h:50 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO BLACK STONE

Pistola apreendida pela Polícia Civil é confirmada em perícia como arma usada na execução de PM

O crime ocorreu em janeiro deste ano, quando a vítima fazia caminhada; arma foi apreendida com o principal alvo da investigação

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

O exame de balística realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec-MT) confirmou que uma pistola de calibre 9mm, apreendida pela Polícia Civil em março durante a Operação Black Stone, foi a arma utilizada na execução do sargento Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos. O policial militar foi assassinado no dia 22 de janeiro deste ano em Pedra Preta, no sul do estado. Djalma foi alvejado no rosto enquanto caminhava na calçada próxima ao centro de eventos da cidade. A Operação Black Stone tinha como objetivo investigar o assassinato do sargento, e a confirmação da arma utilizada fortalece as evidências contra os suspeitos envolvidos no crime.

A arma foi apreendida com Graciel da Silva Muniz, de 29 anos, principal alvo da Operação Black Stone. Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, ele reagiu contra as equipes policiais, indo a óbito no endereço onde foi localizado, um prédio de quitinetes próximo à UFMT, em Cuiabá. 

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Graciel era o principal investigado na segunda fase da investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis e apontado como um dos executores do homicídio do sargento Djalma Aparecido. Com Graciel foram apreendidas duas pistolas de calibre 9mm, uma delas a usada na execução do PM. 

O delegado Santiago Rozendo Sanches destaca que a perícia que confirmou o uso da arma apreendida no homicídio do militar reforça ainda mais os elementos probatórios reunidos na investigação. 

Operação Black Stone 

A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis identificou os responsáveis pelo monitoramento e vigilância do sargento Djalma Aparecido da Silva tanto em Pedra Preta, no dia do crime, quanto em Alto Taquari, onde ele também prestava serviço. Além disso, a Polícia Civil conseguiu identificar os indivíduos responsáveis pela execução direta do crime e aqueles que forneceram apoio operacional para a ação criminosa.

No dia 25 de março, a operação resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva contra os suspeitos envolvidos no assassinato do policial militar. Essas medidas visavam desarticular a organização criminosa e fortalecer as provas no caso.

O inquérito foi concluído em abril, com o indiciamento de quatro responsáveis pelo assassinato da vítima por homicídio qualificado e integração de organização criminosa. A investigação definiu que o homicídio foi cometido por motivo torpe, resultante em perigo comum; recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado contra agente de segurança pública.

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