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Polícia Quarta-feira, 21 de Agosto de 2024, 13:40 - A | A

21 de Agosto de 2024, 13h:40 A- A+

Polícia / 26 A 30 DE AGOSTO

Polícia Civil e Politec participam de campanha nacional para coletar DNA de parentes de desaparecidos

Iniciativa tem por finalidade possibilitar a identificação de cadáveres ou restos mortais, que podem ser de pessoas desaparecidas, por meio de exames em bancos de perfis genéticos

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso, em colaboração com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), está promovendo a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Pessoas Desaparecidas. A campanha ocorrerá de 26 a 30 de agosto e tem como objetivo auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas através de análises genéticas.

Organizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a campanha busca coletar materiais biológicos de familiares de pessoas desaparecidas. Esses materiais serão utilizados para a identificação por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). O processo envolve a comparação das amostras genéticas fornecidas com os restos mortais não identificados armazenados nos institutos médico-legais, ajudando assim a encontrar possíveis correspondências e resolver casos de desaparecimento.

Durante essa campanha, os familiares de pessoas desaparecidas são convidados a fornecer amostras de DNA, que serão coletadas nas delegacias locais e processadas nos pontos de coleta da Politec em todo o estado de Mato Grosso. Essas amostras serão comparadas com material genético de restos mortais não identificados armazenados nos institutos médico-legais para tentar identificar as pessoas desaparecidas.

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Identificação de ossada

Em junho deste ano, os esforços resultaram na primeira identificação de pessoa desaparecida com o auxílio do Banco Estadual de Perfis Genéticos (BEPG).

Os restos mortais de vítima desaparecida em 2021 foram encontrados em 2023 e comparado com material genético de familiares. Buscas realizadas por peritos criminais no banco apontou para coincidência para identificação de vínculo genético entre duas amostras constantes no banco de dados estadual.

O coordenador do Núcleo de Pessoas Desaparecidas e autoridade central da campanha em Mato Grosso, delegado Roberto Amorim, destacou que a coleta de DNA é perene, porém o lançamento da campanha é fundamental para que o trabalho seja divulgado e mais abrangente. 

“É uma forma de realizar uma busca ativa de pessoas desaparecidas, que pode auxiliar na resolução de diversos casos e trazer respostas às famílias, que continuam esperando por qualquer informação sobre o familiar ausente”, disse o delegado.

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