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Polícia Terça-feira, 20 de Agosto de 2024, 16:45 - A | A

20 de Agosto de 2024, 16h:45 A- A+

Polícia / PROTEGENDO A FRONTEIRA

Risco sanitário: Indea-MT e Gefron impedem entrada clandestina de gado vindo da Bolívia

Ação de impedimento de entrada do gado clandestino boliviano contou com uso de drones do Indea e o serviço de inteligência do Gefron

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Um trabalho em conjunto entre os fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) e policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) impediu a entrada irregular de 52 animais bovinos, que eram trazidos da Bolívia com destino a Cáceres (distante 217km de Cuiabá) sem procedência sanitária. A operação conjunta foi crucial para evitar possíveis riscos sanitários e garantir a saúde pública e do rebanho local. A apreensão foi feita em flagrante na segunda-feira (19) em uma propriedade onde os animais seriam deixados.

Como medida sanitária protetiva à saúde humana e o rebanho mato-grossense, todas as 52 vacas apreendidas foram abatidas e enterradas, conforme determina a Lei de Defesa Sanitária Animal 10.486 de 2016 e os tratados internacionais do Brasil com a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) que são fundamentais para a manutenção de padrões sanitários e a prevenção de doenças que podem afetar a pecuária.

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Conforme explica a presidente do Indea, Emanuele Gonçalina de Almeida, a ação de impedimento de entrada do gado clandestino boliviano contou com uso de drones e o serviço de inteligência do Gefron.

“Para confirmar essa movimentação atípica, foram utilizados drones que a atual gestão forneceu aos fiscais do Indea, e que ajudaram a detectar essa entrada de gado de forma ilegal”, explica a presidente.

Todo o trabalho investigativo demandou 30 dias, até resultar na confirmação da ilegalidade. A presidente do Indea comenta que o trabalho investigativo continua a região, para impedir que o rebanho de Mato Grosso permaneça protegido.

E março passado, Mato Grosso foi reconhecido nacionalmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) livre de febre aftosa sem vacinação, e para obter essa certificação foram necessárias mais de 30 anos de campanhas contra a doença, que ainda circula por países vizinhos, e “portanto, o reforço da fronteira é um dos pilares da proteção do gado do Estado”, finaliza Emanuele de Almeida.

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