PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Nesta segunda-feira (10), o Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Monica Catarina Perri, condenou um homem que se identificava como serial killer a 20 anos de prisão, em regime inicial fechado, pela morte de uma pessoa no Parque Cuiabá, em 2022. O réu foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, por meio cruel e por recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a vítima, que era homossexual, ofereceu carona ao réu e covardemente foi morta com mais de 30 golpes de faca pelo criminoso. O corpo foi encontrado no chão, com os braços abertos, como se estivesse sendo crucificado. Na parede do local, foram encontradas três cruzes desenhadas com o sangue da vítima.
No interrogatório policial, o réu teria afirmado que decidiu cometer o crime porque via a vítima como um demônio e a matou em nome de Jesus.
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Na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi destacado que o réu havia praticado outro homicídio qualificado, com o mesmo modus operandi, no município de Itaporanga, na Paraíba.
“Vale ressaltar que o denunciado se identificava pelo apelido de ‘Maycon’, em alusão ao personagem Michael Myers, da série de filmes de terror Halloween”, destacou o MPE.
Ao apreender o aparelho celular do réu, a polícia identificou que, no status do WhatsApp, ele se apresentava como serial killer. Ele foi preso preventivamente dias depois do crime e aguardou o julgamento no presídio.
