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Polícia Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 14:15 - A | A

05 de Julho de 2024, 14h:15 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO "ARMS TRADE"

Três envolvidos no comércio de armas de fogo roubadas de vigilantes são alvos da Polícia Civil

Investigação sobre o latrocínio de um vigilante do Sesi Papa chegou aos envolvidos na venda ilegal de armas

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá deflagrou nesta sexta-feira (05), a Operação Arms Trade para cumprir sete mandados, entre prisões e buscas, contra uma associação criminosa que agia no comércio ilegal e roubo de armas de fogo na capital. Os investigados estão envolvidos também no roubo seguido de morte, ocorrido no ano passado, que vitimou um vigiante patrimonial.

As três prisões preventivas e quatro mandados de buscas foram cumpridos na capital.

A partir da apreensão de aparelhos celulares de dois envolvidos no latrocínio do vigilante Helton Ângelo Vobeto, de 49 anos, em abril de 2023, a equipe da Derf de Cuiabá conseguiu identificar os suspeitos que comercializavam as armas de fogo roubadas de vigilantes.

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Latrocínio

Em 19 de abril do ano passado, a Derf prendeu o autor do latrocínio do vigilante morto durante o trabalho, na unidade do Sesi Papa, no Memorial João Paulo II, na capital. A vítima foi encontrada caída no pátio do memorial e arma que ele usava no trabalho não foi localizada.

Na investigação para esclarecer o crime, a equipe policial identificou Paulo Henrique Corrêa Schneiker, de 27 anos, como o autor do latrocínio de Helton Volbeto. Ele foi preso em uma residência em Várzea Grande em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva após representação da Derf Cuiabá.

Paulo é investigado por outros dois roubos a vigilantes em Cuiabá, um contra um hotel e outro em uma autarquia pública. Conforme a investigação, ele atuou da mesma forma nos três roubos, conduzindo uma motocicleta vermelha, sem placa, se fazendo passar por entregador e usando uma caixa térmica vermelha.

Em outubro do ano passado, Paulo Henrique foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado pelo latrocínio do vigilante.

“Até ser preso no ano passado, ele ficou se escondendo em diversos endereços. Nossas equipes operacionais e de inteligência não pararam o trabalho até que conseguíssemos chegar à prisão do autor desse crime covarde”, explicou o delegado Romildo Nogueira.

Com a continuidade das investigações, a delegacia especializada chegou à identificação de outros três envolvidos nos roubos a vigilantes e que comercializavam armas de fogo ilegalmente.




 

 

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