ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) propõe mudar a forma de cálculo da passagem do transporte público na capital e proporcionar mais ônibus circulando, reduzindo a superlotação dos veículos.
Abilio é arquiteto urbanista, tem duas especializações em mobilidade urbana e projeta dias melhores para a população que depende de ônibus para se locomover na capital.
“Uma das coisas que eu mais estudo é mobilidade urbana. Do jeito que o transporte público de Cuiabá está, é projetado para ter ônibus lotado. A Prefeitura paga para as empresas por pessoas que passam na catraca”, explicou o candidato, durante entrevista no Programa Opinião de sexta-feira (30).
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Segundo o candidato, as coisas começam a melhorar quando as empresas passam a receber pelo quanto circulam, pois elas vão colocar mais ônibus nas ruas.
“Não podemos pagar as empresas por pessoas que passam na catraca. Temos que pagar por quilômetro rodado. Quando você paga por quilômetro rodado, as coisas mudam, pois vão ter mais ônibus circulando. Eles vão querer mais ônibus circulando, mais atenção à população, porque vão ganhar por cada quilômetro rodado em nosso município”.
Ônibus por assinatura
Ainda na pauta de transporte público, Abilio quer que a capital tenha os bilhetes por “assinatura”.
“Existem hoje novas propostas de gerenciamento do transporte público. Uma delas é o bilhete único, uma proposta nossa. Nela o usuário paga uma vez por mês e usa a vontade. Você pode pagar por assinatura, por empresas, ou pagar por mensalidade, quinzenal, semanal ou diário. A gente precisa revolucionar o transporte público na capital”, defende.
As propostas para o transporte público de Abilio ainda englobam: renovação da frota com veículos modernos; reorganização e expansão das linhas; construção de novos terminais de ônibus em regiões estratégicas, como o Coxipó e reforma dos existentes; ampliar as linhas do BRT; ampliar as tarifas sociais e gratuidade para pessoas com deficiência, acompanhantes, estudantes, idosos e baixa renda; botão do pânico em terminais e veículos, para mais segurança; monitoramento inteligente, utilizando ferramentas de geoprocessamento e análise de dados para acompanhar o trânsito, identificar gargalos e planejar intervenções que melhorem a mobilidade urbana.