DA REDAÇÃO
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) tem virado manchete e alvo de denúncias de “cabidão de emprego” devido às medidas que a atual gestão, no comando do deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Casa, tem tomado. Desde a posse, em relação à legislatura anterior, com a presidência do ex-deputado Lissauer Vieira, a atual gestão mais que dobrou o número de diretorias, quase triplicou quantidade de secretarias, além de ampliar significativamente o número de cargos comissionados.
O jornalista Messias da Gente, em seu programa Goiás da Gente, veiculado pela s rádio Mania e Bons Ventos, traz uma nova informação. Denuncia que, além de toda essa “ampliação” na estrutura, a Alego pretende criar mais cargos, seriam mais duas diretorias e 14 secretarias.
O número de diretorias na Alego chega a 30 e secretarias 46.
O jornalista relata que a Casa tem virado um “cabidão de empregos”, já que a maioria desses “diretores” e “secretários” nem sequer aparecem para trabalhar. Afinal, como tem sido feito, querem empregos, mas não trabalho.
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Toda essa ampliação, segundo denúncia o jornalista, é simplesmente para “absorver” ex-deputados que saíram derrotados das últimas eleições. Assim, sem o cargo “eletivo” para continuar a “mamar” nas tetas do dinheiro público, o “jeitinho brasileiro” resolveu.
A Alego cria novos cargos de chefia, amplia consequentemente os quadros de funcionários comissionados, e mantém esses políticos “derrotados”, junto de suas “indicações”, nas tetas do dinheiro público.
“No ano passado a Alego já havia passado por uma reformulação com criação de 10 estruturas com cargos de chefia, a maioria para abrigar deputados derrotados na eleição de 2022. Vagabundos que deveriam estar trabalhando. Esses deputados que não ganharam as eleições estão reforçando a fila daqueles que estão mamando e muitos deles não vão trabalhar”, desabafa Messias da Gente.
Apesar de a Assembleia afirmar que cumpre limite de gastos com pessoal, recentemente foi público o desgaste do Legislativo, que furou o teto de gastos e se não fosse a economia dos outros Poderes, teria causado a rejeição das contas de Goiás.
Inclusive, a gestão parlamentar atacando a então secretária Selene Peres, que mostrou o descontrole financeiro da Casa. Pelo mal-estar, ela preferiu renunciar ao cargo do que se ver envolvida num enredo político que tentariam a desqualificar como profissional.