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Política e Eleições Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024, 16:40 - A | A

09 de Outubro de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / CÂMARA FEDERAL

Com participação do Deputado Coronel Assis, comissão aprova PEC que limita decisões monocráticas no STF

"Estamos trabalhando pela liberdade do nosso país”, avalia Coronel Assis, que juntamente com 38 parlamentares que integram a CCJ votaram favorável à PEC

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Com apoio do deputado federal Coronel Assis (União-MT), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara Federal aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/21, representando um passo significativo na discussão sobre a limitação das decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF) e em outros tribunais superiores.

O deputado federal Coronel Assis expressou que a medida busca promover um equilíbrio entre os Poderes da República, enfatizando que a proposta não é uma questão de revanchismo ou disputa, mas sim um serviço em prol da liberdade do país.

“Não se trata de revanchismo e nem de disputa por poderes, é uma questão de equilíbrio entre os Poderes da República, portanto, um grande serviço para o povo brasileiro. Estamos trabalhando pela liberdade do nosso país”, avalia o deputado Coronel Assis, que juntamente com 38 parlamentares que integram a CCJ votaram favorável à PEC.

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PEC 8/21

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/21, ao proibir que decisões monocráticas nos Tribunais Superiores e no STF suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da República e do Poder Legislativo, busca estabelecer um controle mais rigoroso sobre o poder decisório do Judiciário. Com isso, as decisões unilaterais dos ministros só poderão ter esse efeito em situações excepcionais, como quando o Judiciário estiver em recesso e houver uma grave urgência ou risco de dano irreparável.

Além disso, a PEC determina que, após o recesso, deve haver um prazo de 30 dias para que a questão seja julgada por um colegiado. Essa medida visa garantir que as decisões que possam impactar a legislação ou ações do Executivo e do Legislativo sejam tomadas com a participação de um grupo maior de juízes, promovendo, assim, uma maior transparência e legitimidade nos processos decisórios. Essa mudança pode provocar um debate intenso sobre a autonomia do Judiciário e a separação de poderes no Brasil.

A proposta também estabelece um prazo de seis meses para que Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sejam julgadas após o deferimento de uma medida cautelar. Essa medida visa acelerar o processo judicial, garantindo que questões que possam afetar a constitucionalidade de leis e atos sejam tratadas de forma mais ágil pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso as ADIs não sejam julgadas dentro desse prazo, elas automaticamente ganharão prioridade na pauta do STF, o que pode resultar em um fluxo mais eficiente de casos importantes.

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